No passado, governador criticou programa de transferência de renda em Minas Gerais.
A partir desta segunda-feira (10), quem recebe Auxilio Brasil poderá fazer empréstimo consignado com o benefício. O empréstimo poderá ser feito em no máximo 24 parcelas mensais, que não podem superar 40% (R$ 160) do valor do benefício de R$ 400 — pela legislação atual, os R$ 600 são temporários e chegam ao fim em dezembro. A taxa de juros máxima é de 3,5% ao mês, mas os bancos podem oferecer condições mais vantajosas.
Além do banco do qual Zema é sócio, outras 11 instituições financeiras foram autorizadas a oferecer o produto. De acordo com portaria do Ministério da Cidadania, basta que os bancos manifestem interesse em operar o consignado do Auxílio Brasil. É necessário autorização do Banco Central e também ter habilitação para fazer empréstimos consignados.
O Auxílio Brasil é o sucessor do Bolsa Família. O objetivo do programa é garantir uma renda básica à familias em situação de extrema pobreza, que possuem renda per capta de até R$ 105.
Em 2021, Zema criticou o pagamento único de R$ 600 às famílias situação de extrema pobreza em Minas. O projeto foi proposto e aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
"Nós sabemos, infelizmente, que muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior", declarou o governador à época.
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Fonte: Pedro Augusto Figueiredo/O Tempo
Foto: Guilherme Bergamini/ALMG
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