Delegação brasileira em Tóquio-2020 iguala o desempenho da Rio-2016 e ainda pode superá-lo até o último dia de competição. Mulheres representam 75% das medalhas de ouro conquistadas
Histórico. A trajetória do Time Brasil em Tóquio-2020 já é a com mais medalhas na trajetória olímpica. Isso porque, com a medalha de prata de Pedro Barros no park masculino, o país garantiu 19 pódios e igualou o desempenho na Rio-2016, que até então era a melhor campanha em uma Olimpíada. Já são 16 medalhas no peito dos atletas brasileiros e três pódios aguardando para serem definidos.
Na Rio-2016, o Brasil dividiu as suas 19 medalhas com sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. Já em Tóquio-2020, o desempenho é de quatro outros, três pratas e oito bronzes. Falta definir a cor das do semifinalista Hebert Conceição, no boxe (o bronze é garantido quando se chega na semifinal), e dos finalistas futebol masculino e Bia Ferreira, também no boxe.
Além disso, a delegação brasileira em Tóquio ainda terá condições de superar este número e se isolar. Ainda restando cinco dias de disputas nos Jogos Olímpicos, as principais chances de o Time Brasil aumentar as suas medalhas.
Domínio feminino
Das quatro medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, três vieram com mulheres. A mais recente delas, com Ana Marcela Cunha nos 10km na prova de maratona aquática. Além da a da ginasta Rebeca Andrade e a dupla de velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, que também foram ao alto do pódio no Japão.
Do total de 19 medalhas conquistadas, oito foram com o naipe feminino — isso já levando em conta a medalha garantida por Bia Ferreira, no boxe.
A primeira medalha das mulheres aconteceu em Atlanta-1996, com o vôlei de praia, quando Jacqueline Silva e Sandra Pires venceram as brasileiras Adriana Samuel e Mônica Rodrigues na final. Já em esportes individuais, foi com Ketylen Quadros, bronze no judô em Pequim-2008.
O país começou a participar das Olimpíadas em Antuérpia 1920, mas só com homens. A estreia “delas” se deu apenas em 1932, com a nadadora Maria Lenk.
Fonte: O Globo
Foto: Editoria de Arte
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