No imbrógio que envolve o manifesto que cem entidades publicarão nos jornais provavemente amanhã pedindo serenidade aos atores políticos tem um personagem relevante que está numa situação curiosa.
Trata-se de Paulo Skaf, presidente da Fiesp, justamente a entidade que está capitaneando a ação, que já teve como consequência uma encrenca inédita na Febraban, que perderá dois associados (Caixa e Banco do Brasil) quando o documento for publicado.
Skaf tem sido desde sempre um aliado incondicional de Jair Bolsonaro.
Sonhava inclusive ser candidato novamente ao governo de São Paulo com o apoio do presidente. Mas o tempo foi passando e Skaf já deu sinais de estar se afastando de Bolsonaro, sem jamais, no entanto, criticá-lo.
Deu passos discretos, mas visíveis, em direção de Gilberto Kassab, que não apoia Bolsonaro.
No dia 13 deste mês, por exemplo, não só participou de um almoço de aniversário de Kassab como ainda posou para uma fotografia ao lado do presidente do PSD (uma foto em que estavam ainda Marcio França e Geraldo Alckmin). Skaf cava uma vaga na chapa de Alckmin como candidato ao Senado.
No entorno de Bolsonaro a pergunta mais ouvida, e foi dita ontem à noite por um ministro com assento no Palácio do Planalto, é: "De que lado o Skaf está?"
Fonte: Lauro Jardim
Foto: Isac Nóbrega
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