Defesa de Francisco Maximiano alega que, na condição de investigado, o empresário não pode ser obrigado a depor
A defesa do empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, pediu ao Supremo Tribunal Federal que ele possa escolher ir ou não à sessão da CPI da Covid marcada para quarta-feira 4.
Os advogados argumentam que, na condição de investigado, ele não pode ser obrigado a depor. No recurso, informam ainda que ele viajou à Índia no último domingo para tratar da rescisão contratual com a Bharat Biotech.
A Precisa está na mira da CPI por suspeitas de irregularidades na negociação de 20 milhões de doses da Covaxin, vacina produzida pelo laboratório indiano. O empresário também é alvo da Polícia Federal, do MPF e da CGU.
Na audiência de 30 de junho, Rosa Weber permitiu que o empresário ficasse em silêncio, mas não o desobrigou de prestar depoimento. A defesa alega, porém, que a ministra já deu outra decisão desobrigando um investigado pela CPI a comparecer.
“As próprias falas dos senadores ao decorrer das Sessões da CPI, deixam clara a incontroversa condição de investigado do ora agravante.”
Fonte: O Antagonista
Foto: Reprodução
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