O clima entre governo e representantes de caminhoneiros piorou com o aumento de 4,4% no preço do Diesel anunciado nesta semana pela Petrobras e foi lamentado por membros do governo, que negociam para minimizar uma possível greve dos caminhoneiros.
Apesar disso, fontes do governo ouvidas pela coluna afirmam que o movimento continua "sob controle". A avaliação no momento é que o aumento do Diesel elevou o descontentamento da categoria, "mas não gerou engajamento".
Ministros garantem que o governo tem mantido um canal de diálogo com a categoria, mas dizem que não se pode menosprezar o potencial de gerar crises da categoria.
Fontes da área de inteligência, que acompanharam a paralisação de 2018, dizem que a crise foi uma das piores do então governo Michel Temer e que o país pode ter sérios problemas de abastecimento se a greve ganhar corpo. Em 2018, a greve durou 10 dias e gerou falta de alimentos, combustíveis e até medicamentos.
Agora, as negociações estão sob responsabilidade do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, mas diversas outras pastas estão acompanhando os movimentos da categoria: Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ministério da Justiça e Advocacia-Geral da União têm articulado ações e conversas com intuito de mitigar efeitos de uma possível greve.
O governo segue na linha de que não vai abrir mão de aplicação de multas para evitar que haja fechamento de rodovias.
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Fonte: Carla Araújo/UOL
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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