Em coletiva de imprensa online, pesquisadores do Gamaleya Research Institute of Epidemiology and Microbiology, instituto responsável por criar a vacina russa, afirmaram que receberam, em 11 de agosto, um registro de emergência do Ministério da Saúde do país para começar a imunização, que deve ser feita em pessoas do grupo de risco a partir de outubro.
De acordo com o porta-voz, a concessão exigiu um acordo: agora, os pesquisadores devem fazer mais ensaios clínicos, incluindo 40 mil pessoas, para checar o grau de eficácia da vacina. Até agora, apenas animais e 220 voluntários receberam o antígeno.
A expectativa é que o protocolo seja feito em tempo recorde. "Queremos exportar a vacina em massa em novembro", afirmou Kirill Dmitriev, CEO do Russian Direct Investment Fund, um fundo criado pelo governo russo para co-investir na economia russa junto com os fundos soberanos de outros países.
A vacina é aplicada em forma de solução intramuscular, devendo ser administrada em duas doses, com intervalos de três semanas. "Esse procedimento torna possível a formação de imunidade por até dois anos", aponta Alexander Gintsburg, microbiologista e diretor do Gamaleya Research Institute of Epidemiology.
Fonte: Giulia Granchi - Viva Bem/UOL
Foto: Divulgação
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