O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), soltou uma nota nesta segunda-feira (17) afirmando que os técnicos da pasta não vazaram informações sobre a menina de 10 anos que engravidou após ser estuprada pelo tio. A criança passou por um procedimento de aborto legal neste domingo (16).
Na nota, o ministério comandado por Damares Alves diz que não havia conhecimento sobre o nome da criança, nem o endereço da família. E que "jamais tiveram contato com qualquer pessoa próxima à criança". O comunicado lamenta que o caso tenha suscitado "uma campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério" e que "utilizaram, de forma irresponsável, a dor de uma criança e de uma família em prol de bandeiras ideológicas que em nada contribuem para aperfeiçoar os mecanismos de proteção da infância".
Neste domingo (16) a extremista Sara Winter revelou o endereço da unidade de saúde em que aconteceria o aborto legal da criança e publicou também o nome da menina. Parlamentares evangélicos e um grupo de fundamentalistas religiosos tentaram impedir a realização do procedimento. A menina interrompeu a gravidez no Recife após a equipe médica do Espírito Santo se negar a atuar mesmo depois de decisão judicial.
Ainda na tarde de ontem (16), políticos lembraram nas redes sociais que Sara Winter já trabalhou com Damares e chegaram a sugerir que o vazamento teve origem no ministério.
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Fonte: Congresso em Foco
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