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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

APÓS FLAGRANTE EM FESTA, SUZANE RICHTHOFEN É PUNIDA E PERDE DIREITO AS SAÍDAS TEMPORÁRIAS.

Detida pela PM na festa em dezembro do ano passado, juíza plantonista avaliou na ocasião que não houve infração e manteve o benefício. Nova decisão, da juíza do caso, atende pedido do MP e sobrepõe o despacho anterior.

Após flagrante em festa durante a saída temporária de Natal, a Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté suspendeu o direito ao benefício para a detenta Suzane von Richthofen. A punição tem validade para as três próximas 'saidinhas' - Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Pais. Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Suzane cumpre pena na penitenciária de Tremembé (SP).
A medida sobrepõe a decisão anterior, da juíza plantonista, Sueli Zeraik. Na ocasião da infração, em dezembro de 2018, ela entendeu que não havia irregularidade e manteve autorizada a saída de fim de ano da presa. A detenção havia sido feita pela PM.
A nova decisão, da juíza do caso, Wania Regina da Cunha, foi assinada na última semana e foi baseada em um pedido do Ministério Público.
Para a magistrada, houve descumprimento da regra na saída de Natal. Isso porque Suzane estava na festa de casamento, em Taubaté, ao invés de seguir para o endereço indicado à Justiça - que é a casa da família do namorado, em Angatuba (SP).
Também foi considerado como agravante, o fato de Suzane já ter informado endereço falso na saída de Dia das Mães em 2016. Na época, como punição, ela ficou na cela solitária por 10 dias e respondeu a processo administrativo.
Condição
Com a perda das três próximas saídas temporárias, Suzane só deve voltar a sair da prisão no Dia das Crianças. A retomada do benefício é condicionada ao bom comportamento dela no sistema prisional.
Por nota, a Defensoria Pública, responsável pela defesa de Suzane, informou que o processo tramita em segredo de justiça e não tem autorização para passar informações.
A Secretaria de Administração Prisional (SAP) informou que o processo está em segredo de Justiça e que cumpre a custódia na medida das normas impostas pelo Judiciário.
O Ministério Público, autor do pedido que resultou na perda do benefício, foi procurado e disse que não vai se manifestar porque o processo de Suzane tramita em segredo de Justiça.

Fonte: G1
Foto: Arquivo Pessoal

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