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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

JUÍZES E PROCURADORES ANUNCIAM "MOBILIZAÇÃO" CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

Associações também vão entregar carta à presidente do STF, Cármen Lúcia, com críticas a projetos envolvendo abuso de autoridades e prerrogativas de advogados.

Associações de juízes e procuradores anunciaram nesta quarta-feira (31) uma “mobilização” em oposição à reforma da Previdência e outras propostas em tramitação no Congresso que afetam as duas categorias. Nesta quarta, o presidente Michel Temer previu a aprovação da reforma no Congressso até março.
A principal crítica em relação à proposta de emenda à Constituição 287/2016, que altera as regras de aposentadorias, é a perda da integralidade e da paridade das pensões.
Com isso, juízes aposentados deixarão de receber o mesmo salário de quando deixaram o serviço público e não terão direito a reajustes concedidos aos magistrados ativos. Isso ocorrerá com magistrados que tenham menos de 50 anos (homens) ou 45 anos (mulheres) a partir do momento em que PEC for promulgada.
“É lamentável que o governo use a propaganda oficial para achincalhar o servidor público”, disse em entrevista à imprensa o juiz Guilherme Feliciano, presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a principal entidade de juízes que se opõe à reforma da Previdência.
A “mobilização” anunciada aos jornalistas consistirá em dois atos nesta quinta-feira (1º): a entrega de uma carta à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, reunindo as reivindicações de juízes e membros do Ministério Público. Depois, à tarde, os representantes das associações irão à Câmara para discursar ao lado de parlamentares.
Participam do movimento a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Anamatra.
Os líderes das entidades reforçam que a reforma da Previdência, na avaliação deles, não é ruim apenas para o servidor, mas também para o trabalhador do regime privado.
“Nós não temos nenhum representante. O que fazemos é o esclarecimento do eleitorado, para que os parlamentares sejam procurados pelos cidadãos para questionarem os efeitos da reforma da Previdência”, explicou o presidente da Ajufe, Roberto Carvalho.
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Fonte: Renan Ramalho/G1

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