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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

RÉUS DE PROTESTO ANTI-TEMER QUE VÃO A JULGAMENTO AMANHÃ RELATAM "TERROR".

Dezoito jovens presos pela Polícia Militar ano passado pouco antes de um ato contra o governo de Michel Temer (PMDB), em São Paulo, têm nesta sexta-feira (22) a primeira audiência judicial desde que foram acusados pelo Ministério Público de associação criminosa e corrupção de menores. O grupo, que contava ainda com três adolescentes, foi detido no CCSP (Centro Cultural São Paulo), zona sul da capital paulista, antes mesmo de seguir para o ato, que pediu eleições diretas e reuniu, segundo os organizadores, cerca de 100 mil pessoas da Paulista até o Largo da Batata, zona oeste da cidade.
Para o promotor Fernando Albuquerque de Souza, os denunciados "associaram-se para a prática de danos qualificados consistentes na destruição, inutilização e deterioração do patrimônio público e privado e lesões corporais em policiais militares." No final do mês passado, a juíza da 3ª Vara Criminal do Fórum Criminal da Barra Funda, Cecília Pinheiro da Fonseca, aceitou a denúncia e transformou os 18 em réus. O processo, entretanto, corre em segredo de Justiça, já que há três menores de idade citados. No momento da detenção, quem também estava no grupo era um oficial infiltrado pelo Exército, o então capitão Wilson Pina Botelho. Promovido a major em dezembro passado, Botelho se apresentava ao grupo em redes sociais e aplicativo de paquera como o militante de esquerda "Baltazar Nunes".
A presença do militar foi revelada à imprensa por manifestantes e admitida pelo próprio Exército. Botelho chegou a ter conduta investigada em um inquérito que acabou arquivado, no fim do ano passado, pela Justiça Militar. A denúncia do promotor contra os 18 jovens – a maior parte deles, na faixa dos 20 anos – não faz menção ao oficial.
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Fonte: Janaína Garcia/UOL

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