O destino dos Correios entrou na berlinda esta semana. Henrique Meirelles confirmou, em seminário em NY, estudos para privatizar a empresa ou abrir capital. Moreira Franco defendeu a venda, com a ressalva de que a operação é complicada. “Ninguém manda mais carta ou telegrama”, ponderou.
Fala-se que o governo Temer estaria dividido quanto ao que fazer com a estatal quebrada. Dois integrantes do mercado financeiro acreditam não haver comprador atualmente.
Presidente defende reestruturação
Indagado, o presidente do Correios, Guilherme Campos, tem posição clara. “Não vejo como ou para quem vender antes de completar a reestruturação”, disse ontem.
Capitalização é alternativa
Mas onde arrumar recursos para acelerar esse processo antes que a empresa se torne inviável? Campos defende capitalização via mercado, sem perda de controle.
E, sutilmente, lembra também que a União “tirou mais de R$ 6 bilhões, de 2007 a 2013, da estatal, a título de antecipação de dividendos, pagos ao Tesouro, para fazer superávit primário”.
Será que querem receber os recursos de volta?
Fonte: Sônia Racy - Direto da Fonte/Estadão
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.