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quinta-feira, 28 de abril de 2016

IDE: ANTES DE ASSUMIR EDUCAÇÃO, CLÁUDIA SANTA ROSA APRESENTA RESULTADOS DE CAMPANHA DE VALORIZAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA.

Ela não diz que sim nem que não, e desconversa sobre o assunto, até mesmo quando questionada sobre um encontro ontem com o governador Robinson Faria, mas Cláudia Santa Rosa assumirá, nos próximos dias, a titularidade da Secretaria Estadual de Educação.
Na entrevista já agendada há alguns dias, a diretora executiva do IDE – Instituto de Desenvolvimento da Educação – fala sobre o resultado de mais uma etapa da campanha “Aqui a Gente Aprende”.
Com esse slogan, a campanha publicitária, parceria do IDE com o Instituto C&A, tem coletado críticas e sugestões em todo o Estado sobre a escola pública, e transformado os contatos da sociedade em rico material encaminhado às autoridades competentes.
Autoridades às quais Cláudia se integrará nos próximos dias, se afastando temporariamente da Ong referência em Educação no Rio Grande eo Norte.
A campanha, em curso desde o final do ano passado, apresenta personagens reais que trazem nas suas próprias histórias exemplos de que a escola pública de qualidade é possível.
A mensagem é acompanhada pela oferta de canais de comunicação, para que as pessoas possam falar sobre a escola: pelo 0800-887-0484, via WhatsApp (98127-0484) ou ainda por meio do falesobreaescola.org.br.
Cláudia conta ao Blog os resultados já conquistados pela iniciativa e quais situações têm motivado mais contatos da sociedade.
O período de avaliação ainda está por vir, mas a estruturação das escolas e a valorização dos profissionais da Educação já aparecem como campeões de abordagem pelos canais disponíveis.

Como foi pensada a campanha?
Nossa ideia foi a de apresentar histórias reais bem-sucedidas de escolas públicas no Rio Grande do Norte para mostrar à sociedade local que é possível, sim, termos escolas públicas de qualidade e convocar essas pessoas a colaborarem com a sua construção.

Como a mensagem está sendo propagada?
A campanha nasceu a partir dos vídeos que foram produzidos com os personagens e que ganharam grades de emissoras públicas e privadas. Contamos com grandes parceiros privados, a exemplo de veículos de comunicação, e públicos, como o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal de Natal e a Prefeitura de Parnamirim, todos despostos a multiplicar a mensagem da campanha. Ganhamos também as ruas com peças em ônibus e a internet, por meio das redes sociais.

Qual tem sido a reação das pessoas?
Muito positiva! Primeiro porque estamos mostrando o lado pouco apresentado da escola pública, as boas histórias. Positiva também pelo retorno por meio dos canais de comunicação que disponibilizamos, convidando a sociedade a “falar sobre a escola”. Estamos com um 0800, um número de WhatsApp, nossa página na internet e perfis em redes sociais. Contatos de várias faixas etárias, de vários níveis sociais.

O que as pessoas mais têm falado ou sugerido?
A estruturação das escolas e a valorização dos profissionais da Educação são, até o momento, os contatos mais recorrentes. O atraso no início do ano letivo em algumas escolas também motivou essa procura. Porém, boas ideias também chegaram até nós, sugestões ricas, para aproximar a comunidade da escola. Tanto as críticas quanto às sugestões chegam às autoridades responsáveis.

O IDE vai cobrar o cumprimento do que está sendo encaminhado?
Confiamos na sensibilidade dos gestores em absorver essas críticas e sugestões e considerá-las na formulação das suas agendas. Agora, o IDE sempre exerceu o controle social e diante de informações tão preciosas, o Instituto ganha ainda com mais conhecimento para se somar a essas vozes da sociedade.

Esse é o primeiro passo após o final da campanha?
Também. Vamos concluir essa primeira fase da campanha, avaliar os resultados obtidos, as críticas e sugestões apresentadas, mas também buscar outras iniciativas parecidas. Foi uma ação inédita, a partir de uma provocação de um grande parceiro do IDE, o Instituto C&A, e a repercussão em torno dessa escola pública de qualidade nos motiva a criar outras dinâmicas que reforcem essa possibilidade.

Fonte: Thaísa Galvão

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