Cláudia, naturalizada americana, voltou ao Brasil após o crime há 9 anos. Com pedido de repatriação negado pelo STF, ela pode ser extraditada.
A brasileira nata Cláudia Cristina Sobral, ou Cláudia Hoerig, foi presa na última quarta-feira (20) em Brasília, 9 anos após ser acusada de matar o marido, o piloto americano da Força Aérea Karl Hoerig, em Ohio, nos Estados Unidos. Cláudia voltou ao Brasil dias antes das autoridades norte-americanas encontrarem o homem morto na casa onde o casal morava. De acordo com a Polícia Federal, ela está presa provisoriamente na Superintendência Regional do Distrito Federal aguardando o processo de extradição para os EUA.
Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou um pedido da defesa de Cláudia para anular a decisão do Ministério da Justiça decretando a perda da cidadania brasileira por ela ter adquirido outra nacionalidade. Cláudia tentava um mandado de segurança para revogar o ato do Ministério da Justiça. No entanto, o Ministério Público sustentou que, ao receber a nacionalidade norte-americana, Cláudia perdeu a nacionalidade brasileira. A decisão diz ainda que “a tentativa de resgatar a nacionalidade é um ato de má-fé e tem por objetivo evitar o processo criminal”. Desde 2007 o governo americano requer a extradição da acusada para que ela responda ao processo criminal pelas leis americanas.
A partir de agora, Cláudia é uma cidadã norte-americana acusada de homicídio e que está no Brasil. A imprensa brasileira chegou a noticiar que ela estaria morando em Lumiar, distrito de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, mas o G1 não conseguiu confirmar essa informação. Com a prisão dela, o governo americano tem o prazo de 60 dias para fazer o pedido de extradição a partir da comunicação feita pelo Ministério da Justiça, por meio do Ministério de Relações Exteriores. Cabe ao STF julgar o pedido de extradição solicitado pelos EUA.
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Fonte: G1
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