RNPOLITICAEMDIA2012.BLOGSPOT.COM

quinta-feira, 28 de abril de 2016

GOVERNADOR DE MINAS GERAIS GARANTE FORO PRIVILEGIADO À MULHER.

Investigada na Operação Acrônimo, a primeira dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira, foi nomeada nesta quinta-feira (28) secretária de Estado do Trabalho e do Desenvolvimento Social. A decisão foi tomada pelo marido, o governador mineiro Fernando Pimentel (PT), e Carolina agora passa a ter foro privilegiado.
Isto é, em casos estaduais, ela responderá a ações criminais perante o Tribunal de Justiça de Minas, sobre o qual Pimentel tem mais influência. Em casos federais, como é o caso da Operação Acrônimo, o processo é fica no tribunal regional federal.
A nomeação de Carolina acontece justamente quando ela está prestes a ser homologada na delação premiada da empresária Danielle Fonteles, da agência Pepper, que forneceu detalhes do esquema de corrupção apurado na operação. Também existe a possibilidade de que a Procuradoria-Geral da República apresente em breve a denúncia contra os envolvidos.
Os inquéritos relativos à Acrônimo estão em curso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que o governador tem foro na corte. Carolina e os demais implicados também são, pelo menos por enquanto, investigados nessa instância. Porém, havia a possibilidade, mesmo que improvável, de um desmembramento, o que faria com que o caso da primeira dama fosse enviado para a primeira instância da Justiça Federal. Com a nomeação, se isso ocorrer, ela terá de ser processada no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Carolina e Pimentel são suspeitos de receber vantagens indevidas de empresas que mantêm relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição subordinada ao Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior. O petista comandou a pasta de 2011 a 2014, quando se desvinculou para disputar as eleições ao Palácio Tiradentes. Carolina é suspeita, também, de ser uma sócia informal da Pepper, cuja proprietária confessou irregularidades na Acrônimo visando eventual redução de pena.

Fonte: Estadão Conteúdo/Último Segundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.