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domingo, 3 de maio de 2015

O QUE ESPERAR DE 2016 NA POLÍTICA OESTANA. PARTE 1.

Procurando expressar nossa opinião sobre os caminhos que as disputas municipais podem tomar no ano de 2016, com a escolha dos novos prefeitos, utilizamos este espaço para, de forma muito particular, formalizar nossa opinião. Fatos novos ocorrerão e a análise de uma cidade "A" ou "B" podem mudar. Cito um exemplo: suponhamos que hoje o pré-prefeiturável "sicrano" esteja em condições judiciais de postular a cadeira do executivo. Amanhã, algo pode acontecer que o impeça de ser o candidato. Isso mudaria nossa análise, nosso ponto de vista. Também, acontecimentos outros, sempre fazem o quadro mudar. É a inconstância da política. Ou, como usualmente se fala, a política é dinâmica.
E é com essa observância, que hoje postaremos nossa opinião. Opinião essa que encontrará divergências entre outros observadores. Natural. Unanimidade é burra e puxação de saco é idiotice.
Assim vamos:

SEVERIANO MELO:
O prefeito Dagoberto Bessa, em um governo totalmente alheio as necessidades dos severianenses, deve ser candidato a reeleição. Com o grupo fragmentado, tendo um vice-prefeito, (Jacinto Carvalho), que não comunga das ações desenvolvidas pelo gestor, deve pegar sua bagagem e o beco, no que diz respeito a acompanhar Dagô para um novo mandato. Isso, abriria o posto para um novo nome. Poderia ser o do vereador Bruno Melo, que já disse que não disputa cadeira no legislativo em 2016. Traição ao grupo oposicionista? Não. Bruno Melo é independente. Faz uma oposição não tão oposicionista assim. Tem fortes laços com integrantes da base aliada e com membros do grupo contrário. Seria um bom nome e que somaria a aliança que tentará sustentar o médico Dagoberto Bessa no poder. Ainda tem o fato do ex-prefeito Silvestre ser muito próximo ao vereador Bruno. Na verdade, Bruno e Silvestre são como cutícula e unha. Desgrudam só se for na base do alicate (bisturi). Como médico, Dagoberto pode fazer essa operação de separação, mas acho difícil. Ou leva os dois ou nenhum...
Por outra vertente, a oposição que é mesmo oposição, tendo o vereador Gilson Carvalho como sua maior estrela, fez a presidência da câmara, culminando numa derrota das maiores para o executivo, que desejava a continuação do polido e competente Rubens Ferreira. Derimar; Jozilma; Dadilson e Coitinho, "leitores assíduos" da cartilha escrita por Gilson Carvalho, que ensina como ser oposicionista sem dar tréguas, não só fizeram o chefe do legislativo para o biênio 2015/16, como mostraram que a falta de descentralização do governo municipal, destrói sonhos. Inclusive pode destruir o sonho de 8 anos, tão cobiçado por quem está no poder.
Mas... ainda é muito cedo para apontar uma reeleição de Dagoberto Bessa. Muito mais cedo ainda, para assegurar uma vitória da oposição em 2016. Neste grupo, falta um "atacante matador", aquele que faz gol de tudo que é jeito. ou seja, que faça as articulações mais improváveis. Isso é fator preponderante para a derrocada de um bloco adversário na política. Também, devemos levar em consideração, que ser prefeito é sempre ser prefeito. A máquina administrativa é um forte aliado. Para qualquer gestor. Sempre.
Hoje, acredito ainda numa reeleição de Dagoberto Bessa.

MARCELINO VIEIRA:
E o que já se imaginava, aconteceu. A vereadora Verônica Rodrigues, não manteve a fidelidade ao grupo babalista na terra da estátua que nunca foi construída. Segundo informações, a falta de entendimento de uma determinada lei, foi o que resultou na separação de Verônica com a oposição. Querer manter-se na presidência da câmara por mais um mandato de 2 anos, fez a edil romper o que muitos já esperavam. Só não sabiam quanto... Hoje, na ala situacionista, terá, efetivamente, que seguir os caminhos das pedras definidos por Ferrari e Iramar Oliveria. Uma união que já está fadada a desentendimento. Seguir regras determinadas por outrem não é o forte de Verônica. Independente, faz como quer e onde quer. Não necessita de lideranças para disputar mandato. Ser a candidata a prefeita no bloco da situação, creio, está totalmente fora dos planos. Ser postulante ao cargo de vice, é uma incógnita que  nem mesmo os mais sábios gurus conseguem decifrar. Como já tem apresentado o irmão como seu herdeiro político na vereança, deve pleitear uma vaga na majoritária ou pendurar as chuteiras nas urnas. Fico com a primeira opção. Só falta combinar com os demais. 
Caso não esteja com problemas jurídicos, Iramar Oliveira fará frente ao candidato desde 04 de outubro de 2012, Babau, em outubro de 2016. Um páreo duríssimo para ambos. Se fosse a loteria esportiva, cravaria sem nenhum receio, um triplo. Não sou doido de perder. Apesar de todos os destemperos, Iramar é muito mais carismático. Isso falta e muito em Babau. Por outro lado, as questões reclamadas pela oposição no que diz respeito as gestões do ex-prefeito, serão combustível forte em caso de embate entre estes. Babau, sem ter administrado nada, ainda está imaculado deste mal. Não se surpreendam, se aparecer na majoritária o nome de um vereador que tem despontado junto ao povo vieirense. 
Hoje, em uma disputa Babau X Iramar, ficaria com o ex-prefeito, ganhando apertadíssimo. Já babau e qualquer um outro, acredito numa vitória da oposição.

TENENTE ANANIAS:
Nada o que duvidar. Depois da desconsertante derrota do filho do empresário Tadeu, Dr. Cleodon, por 807 votos em um universo de 8.125 eleitores, à época, entendo que a oposição deve apontar candidato somente para lançar os nomes para vereador. Mas, nas hostes oposicionistas tem o empresário Flávio Alexandre. Homem de bem e sem máculas. Contudo, não deve ser desajuizado para enfrentar o momento que vive a administração Mazé. E a pergunta vem: mas não será Mazé e sim alguém que apenas terá o seu apoio... não, não se engane. Será um nome que trará o DNA de Kerginaldo e Mazé. Um raio dificilmente cai no mesmo local duas vezes. E a síndrome do "beijo de Judas" deve ter sido sanada. Desponta, nos dias atuais, o nome de Larissa Rocha, namorada do filho da prefeita Mazé. E creiam: só será se tiver 100% de convicção que permanecerá fiel. Disputa sem graça, sem nenhuma Graça na majoritária. Mesmo com 607 votos em 2012.
Hoje, Larissa ou outro nome qualquer, perpetuaria por mais 4 anos o mandato em nome dos Jácome/Silvestre.

A parte 2 já está no forno. Aguardem...

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