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sexta-feira, 29 de maio de 2015

MPF/DF APURA ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO E FRAUDE EM LICITAÇÃO.

Investigação inclui Operação Acrônimo deflagrada hoje em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) participa das investigações para apurar a prática de crimes como lavagem de dinheiro, fraudes em licitação e associação criminosa praticadas por empresas e pessoas físicas. O assunto veio à tona nesta sexta-feira, 29 de maio, com a deflagração da Operação Acrônimo, quando a Polícia Federal cumpriu cerca de 90 mandados de buscas e apreensão em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. O procedimento é sigiloso e, por isso, os nomes dos envolvidos não serão divulgados pelo MPF. O nome da operação é uma referência ao prefixo de uma aeronave (apreendida nesta sexta-feira) que são as iniciais dos nomes dos filhos do principal investigado.
O caso começou a ser investigado em outubro do ano passado, quando R$ 113 mil que estavam na aeronave foram apreendidos no aeroporto de Brasília, após uma denúncia anônima. Desde então, o assunto vem sendo apurado em um trabalho conjunto pelo Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF) e da Polícia Federal . As equipes de investigação analisaram informações encontradas nos notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos na abordagem.
No total, mais de 600 GB de informação relevante foram analisados e cruzados com outras fontes e bases de dados, o que levou os responsáveis pelo caso a pedirem que a Justiça autorizasse buscas e apreensões em cerca de 30 endereços de pessoas físicas e cerca de 60 pessoas jurídicas. Entre as medidas solicitadas e autorizadas pela Justiça Federal está o sequestro de um bimotor turboélice avaliado em R$ 2 milhões. “A investigação correu em total sigilo. Foram feitas várias reuniões entre MPF e PF em que restou clara a importância dessa operação”, resume o procurador Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso no MPF.
Ainda segundo o procurador, o principal objetivo da operação realizada nesta sexta-feira foi apreender eventuais documentos, dinheiro e outros materiais que possam esclarecer a principal suspeita dos investigadores: a de que os valores que circulavam nas contas dos envolvidos objetivavam “branquear” os valores decorrentes de sobrepreço em licitações públicas, além de outros crimes. “Há indícios de abertura de empresas fantasmas que funcionariam no mesmo endereço e que estavam em nomes de laranjas”, completa o procurador.

Fonte: http://noticias.pgr.mpf.mp.br/

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