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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PRESIDENTE DO PT: "QUALQUER ADVERSÁRIO CONTRA HENRIQUE ALVES É FORTÍSSIMO".

Juliano Siqueira critica ação do PMDB em Brasília: "Ingerências do PMDB no PT nacional não vão determinar política do RN. Essa provocação de Garibaldi para nós não tem nenhuma importância”.

O presidente do PT em Natal, Juliano Siqueira, disse hoje que as ingerências do PMDB do Rio Grande do Norte junto à cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores não irão “determinar a política no RN”. A declaração do petista se deve ao fato de que, nos bastidores, informa-se que o PMDB ainda não abriu mão da participação do PT no palanque multipartidário que está sendo construído no Estado, com participação de legendas que não apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Nesta segunda-feira, o ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), além de afirmar que a aliança do PMDB com o PSB da ex-governadora Wilma de Faria, apoiadora de Eduardo Campos (PSB) no Estado, “está avançando”, não descartou aliança com o PT, que negocia com a legenda do vice-governador Robinson Faria (PSD) uma aliança política adversária. O ministro da Previdência disse que não abria mão da parceria com o PT “porque não foi concluído o entendimento ainda” com o partido.
“Garibaldi fica insinuando que podem surgir novidades de Brasília, para nos tornar reféns e enquadrar o PT. Eles dizem que eles vão ter um encontro com Lula na quinta-feira. Mas o Lula discute com todo mundo. Foi até na casa do Maluf. E isso não tem problema nenhum. Agora, que isso vai determinar a política no RN, tenho certeza que não vai sair nenhum decreto dessa conversa, estabelecendo que nós vamos subir no mesmo palanque com PSDB e com DEM”, disse Siqueira, se referindo ao fato de que esses partidos, que são adversários do PT em nível nacional, estarão reunidos no palanque do PMDB n o RN, juntamente com o PPS e o PSB.
O dirigente do PT afirma que o PMDB deixou claro, na reunião que teve com o PT em janeiro, que o projeto peemedebista envolve uma aliança com legendas adversárias do PT, o que é inconcebível. “A gente conversou aproximadamente três horas com Garibaldi e Henrique. O projeto deles envolve três partidos, o PSDB, o DEM e o PPS, que são oposição histérica ao governo Dilma. Então, não há nenhuma possibilidade de discutir com esses partidos. Eles estão pensando em um palanque três cabeças, onde tem gente que defende Aécio Neves, que defende Eduardo Campos, e eles próprios, por terem o vice do PMDB, defendem Dilma”.
Diante deste cenário, o PT abriu conversas com o PSD, do vice-governador Robinson Faria, pré-candidato a governador do Estado. “Nesse instante, o partido com o qual temos conversas mais avançadas, até porque tem candidatura definida, é o PSD. Nosso palanque tem que seguir a orientação nacional, e tem que ser um palanque nítido e coerente, com partidos de apoio à presidente Dilma Rousseff”, afirmou Siqueira, informando que, para contar com o aval do PT nacional, a chapa Robinson para o governo, deputada federal Fátima Bezerra (PT) para o Senado, deverá ampliar o palanque. “A grande exigência que o partido faz é buscar a ampliação. Claro que ficar apenas com o PSD e o próprio Robinson não é o ideal. O ideal é ampliar as conversas com o PC do B, o PDT e tantos outros, como PHS, PTC, PSDC. No mínimo, uma dezena de partidos com os quais já estamos estabelecendo contato para marcar discussões”, enumerou.

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Fonte: Alex Viana/http://jornaldehoje.com.br/

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