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sábado, 1 de fevereiro de 2014

CERCA DE R$ 389,5 MILHÕES ENTRARÃO NA ECONOMIA POTIGUAR COM O ADVENTO DO NOVO SALÁRIO.

O início de fevereiro marca a injeção do reajuste do salário mínimo na economia brasileira. Com o aumento de 6,78%, as remunerações passam a ter piso de R$ 724 e promovem aquecimento da economia, que, em média, tem baixa no início do ano. Cerca de R$ 389,5 milhões entrarão na economia potiguar com o advento do novo salário
Segundo os dados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), no Rio Grande do Norte, existem 525.890 beneficiários, entre aposentados, pensionistas e outros beneficiários. Desse total, 452.266 recebem o salário mínimo, o equivalente a 86% de todo o benefício distribuído pela instituição
De acordo com Camila Sena, gerente executiva substituta do INSS, os benefícios pagos pelo Instituto nunca podem ser menores do que um salário mínimo, e na região de Mossoró, grande parte dos beneficiários recebia na faixa de R$ 680, o que ocasionou em algumas demandas para o INSS.
"O que acontece, na verdade, é que nesta região grande parte dos beneficiários recebe na faixa de um salário mínimo, ou seja, consequentemente quando vem o aumento, grande parte deles também tem seu benefício aumentado, o que acarreta em mais gastos para o governo. Mas os valores das contribuições também aumentam, o que equilibra a balança", afirma a gerente.
Nos dias de pagamento - entre os cinco últimos dias úteis e os cinco primeiros do mês seguinte, são comemorados pelos comerciantes como os de melhor movimento.
Os benefícios pagos pela Previdência Social são, atualmente, uma das principais fontes de renda para milhares de famílias da maioria dos municípios do Rio Grande do Norte.
A importância desse dinheiro pode ser constatada se comparada com a principal receita das prefeituras - o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que, em sua maioria, fica aquém do que é pago aos segurados da Previdência Social.
Aumento no salário mínimo diverge opiniões
O aumento do salário mínimo, concedido pelo Governo Federal a partir do dia 1º de janeiro de 2014 e que será sentido, especialmente, neste mês de fevereiro, diverge muitos mossoroenses. O valor de R$ 46 foi visto por muitos como irrisório, o famoso jargão "não deu nem para o pãozinho do mês" foi muito falado pela população, mas, ao mesmo tempo, alguns trabalhadores comemoram o reajuste e já têm planos para o dinheiro extra.
O vendedor Carlos César comenta que o valor reajustado é muito baixo e que a inflação irá engolir qualquer benefício que o trabalhador possa ter. Ele comenta que o aumento dificilmente será sentido, uma vez que 2014 trouxe uma série de reajuste no mercado.
"O aumento salarial no Brasil tem sido usado como uma desculpa, um engodo político. Não estamos tendo ganho real, uma vez que antes mesmo de o aumento ser dado, outros diversos produtos já tiveram seus preços reajustados, temos uma inflação gritante, e em Mossoró isso fica nítido em produtos como a gasolina e a vestimenta", pondera o vendedor
Por sua vez, o estagiário Marcos Costa, que trabalha em uma empresa que lhe garante o direito ao salário mínimo, comenta que o aumento deveria ser mais constante, mas que é uma ótima notícia de início de ano. Ele afirma que os R$ 46 a mais serão economizados, para investir em uma nova motocicleta.
"Acho que o aumento salarial não deve ser visto como um reforço para o dia a dia, para se gastar mais, mas sim como uma forma de se controlar e poder poupar alguma coisinha no fim do mês. Esse dinheiro, que é pouco, irá me ajudar, daqui a alguns meses, a comprar uma nova moto, ou seja, ele está sendo investido, e não gasto com futilidades", conclui o estagiário.

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