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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ROSE PODE TIRAR O CAVALO DA CHUVA.

Depois que a CGU – ou seja, o próprio governo – reconheceu os negócios de Rosemary Noronha no gabinete da Presidência em São Paulo, os advogados da amiga de Lula saíram alardeando que irão conseguir anular na Justiça a decisão que baniu Rose do serviço público.
Como? Eles argumentam que Rose teve o direito de defesa cerceado pela CGU, que rejeitou ouvir nove testemunhas indicadas por Rose – entre elas Gilberto Carvalho, Erenice Guerra, Beto Vasconcelos e Carlos Gabas.
Levantamento recente da CGU, contudo, mostra que desde 2003 o governo aplicou cerca de 4 400 penalidades expulsivas a servidores públicos, sendo que menos de 10% dos condenados tiveram êxito junto ao Judiciário para serem reintegrados por decisões judiciais.
Diz a CGU no estudo:
- Não se tem notícia de nenhum caso anterior, conduzido pela CGU, em que a penalidade aplicada tenha sido anulada pelo Judiciário sob a alegação da recusa de produção testemunhal por parte da Comissão.
Aliás, sobre o discurso específico da defesa de Rose, a CGU é direta:
- Os tribunais já estão cansados de saber que [o argumento da defesa de Rose] se trata de protelação por parte de quem não tem argumentos de mérito para contestar o julgamento em si.

Fonte: Lauro Jardim/Veja

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