A Polícia Federal pediu a decretação da prisão provisória de Cristiano Sá Freire Lefevre e o bloqueio dos seus bens, mas, por enquanto, a Justiça Federal só concedeu a sua condução coercitiva para prestar depoimento.
Além de presidir o Ipasc, Cristiano – ou “dr. Cristiano” com o nomina o inquérito da PF – desenvolvia contatos com outras Prefeituras, cujos fundos de pensão visita regularmente. Dois exemplos são apontados no inquérito: a presença dele em Caldas Novas e em Aparecida, municípios em que foram registrados “investimentos” dos seus respectivos fundos de pensão em papeis podres orientados pela quadrilha.
Uma ata de uma reunião do fundo de pensão da Prefeitura de Aparecida chega a registrar a presença do “Dr. Cristiano” e da “pastinha” Fernanda Cardoso, que continua detida na sede da Polícia Federal, em Goiânia. Fernanda chegou a morar em Catalão. A PF investiga o pagamento de diárias de hospedagem dela, em um hotel de primeira linha da cidade, por conta do Ipasc.
“Dr. Cristiano”, conforme o inquérito da Polícia Federal, era também “palestrante” e fazia reuniões com dirigentes de fundos de pensão para falar sobre investimentos no mercado financeiro. A PF descobriu que ele chegou a criar uma Associação Goiana de Fundos Municipais de Pensão, da qual ainda é o presidente.
O fundo de pensão de Catalão, na gestão do prefeito Velomar Rios, do PMDB, e do “dr., Cristiano” no Ipasc, “investiu” R$ 11 milhões em fundos podres. O fundo de pensão de Aparecida, por sua vez, “aplicou” R$ R$ 9 milhões. Ambos os “investimentos”, segundo a Polícia Federal, foram feitos a mando da quadrilha desbaratada pela Operação Miqueias.
Fonte: http://goias24horas.com.br/
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