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domingo, 28 de julho de 2013

TRANSPORTE E MENSALÃO MARCAM SEMANA SEM CONGRESSO.

Com baixa popularidade, Dilma deve lançar PAC da Mobilidade em São Paulo, enquanto Joaquim Barbosa fará proposta para votar recursos do mensalão. Congresso só retoma votações dia 6.

Na última semana do recesso branco do Congresso, as atenções devem se voltar para o lançamento de programas de transporte, uma das principais críticas dos protestos pelo Brasil que derrubaram a popularidade dos governantes, e para o mensalão, que condenou à cadeia altos integrantes do PT. Os deputados e senadores só devem retomar as votações em 6 de agosto, quando começam a analisar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Na terça-feira (30), a presidente Dilma Rousseff vai a São Paulo lançar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. A popularidade da presidenta despencou após os protestos de junho que levaram mais de 1 milhão às ruas por menos corrupção e melhores condições de transporte, educação, saúde e combate à corrupção. Em março, era de 63%; em junho, de 55%; em julho, de 31%, segundo pesquisa da CNI-Ibope. Governadores e prefeitos de 11 estados e capitais obtiveram média de 28%.
É em São Paulo, onde começaram os protestos contra tarifas de ônibus e metrô que contagiaram o Brasil, que a presidenta quer fazer andar o PAC Mobilidade. Segundo balanço do próprio governo, há quatro obras previstas para a capital no programa, entretanto, só uma foi iniciada, o monotrilho da linha leste, um empreendimento de R$ 2 bilhões cuja primeira fase precisa ficar pronta no ano que vem. Estào ainda em “ações preparatórias” os corredores de ônibus Capão Redondo-Vila Sônia, Inajar de Souza e o monotrilho São Paulo-São Bernardo do Campo.
Em todo o Brasil, o PAC Mobilidade prevê 167 obras em 13 estados, a maioria em capitais ou regiões metropolitanas, muitas delas dirigidas por governadores e prefeitos mal avaliados na última pesquisa CNI-Ibope. Os projetos ampliam ou criam metrôs, corredores exclusivos para ônibus e veículos leves sobre trilhos (VLTs).

Fonte: Eduardo Militão/Congresso em Foco

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