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segunda-feira, 1 de julho de 2013

OPOSIÇÃO DECIDE NÃO SE REUNIR COM DILMA PARA DISCUTIR PLEBISCITO.


OPOSIÇÃO DECIDE NÃO SE REUNIR COM A PRESIDENTE DILMA PARA DISCUTIR O PLEBISCITO PARA A REFORMA POLÍTICA. 
OS GOVERNISTAS ARGUMENTAM QUE CABERÁ AO CONGRESSO NACIONAL DISCUTIR O TEMA.


As lideranças do PSDB, DEM e PSOL não aceitaram o convite da presidente Dilma Rousseff para discutir a realização de um plebiscito para a votação da Reforma Política. O vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, reiterou que a oposição não é contrária às mudanças nos sistemas político e eleitoral. Mas avalia que a população não será capaz de decidir sobre assuntos tão complexos discutidos há décadas pelo Congresso Nacional.
Alvaro Dias, disse: "O plebiscito é inconveniente porque não há tempo para realizá-lo e não há condições técnicas também. Como responder a questões complexas com um simples sim ou não em um plebiscito em tão curto espaço de tempo sem oportunidade do debate nacional que se exige para tanto. O Congresso está há 20 danos discutindo a Reforma Política e não apresenta um resultado final. A presidente quer que o povo brasileiro em um ou dois meses o faça. Isso é impossível".
O vice-presidente do Senado, Romero Jucá do PMDB de Roraima, ponderou que a ausência da oposição não vai atrapalhar a discussão da Reforma Política.
O senador Romero Jucá expressou-se: "A presidenta num gesto de procurar construir um pacto nacional e de atenção aos partidos de oposição,como interlocutores importantes deste processo, procurou buscar um entendimento, uma conversa. Não foi possível. A oposição marcou mais uma vez uma posição política. É natural e legítima. Acho que devemos trabalhar independentemente dessa conversa. As conversas e os entendimentos a partir de agora passam a ser institucionais porque será o Congresso que deverá definir como deverá ocorrer e quais as perguntas que serão feitas no plebiscito".
Já o líder do PSOL, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, esteve no Palácio do Planalto, mas deixou claro que não representava o partido. Ele declarou apoio ao plebiscito e aproveitou o encontro para defender que o BNDES banque empresas municipais de transporte público para aumentar a concorrência e baixar o preço das passagens.
Disse Randolfe Rodrigues: "As concessões continuam a existir, as empresas privadas continuam a existir. O que volta a existir é a possibilidade de o BNDES financiar municípios e estados que possam criar empresas municipais e estaduais de transporte urbano. Algo que existia até os anos 80, essa é algo que a presidente disse que poderia ser considerado".
A expectativa é de que a presidente Dilma Rousseff envie para o Congresso Nacional nesta semana o pedido de convocação do plebiscito.

Fonte: Hérica Christian/Rádio Senado

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