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quinta-feira, 25 de julho de 2013

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA CONTESTA REPORTAGEM SOBRE VERBAS PARA GRANDES PROJETOS.

O título da reportagem "Ministro da Ciência diz que faltam verbas para grandes projetos" ("Ciência", ontem) não reflete a realidade do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O ESO (Observatório Europeu do Sul) e o Cern (Centro Europeu para Pesquisa Nuclear) não são projetos do MCTI, mas, sim, europeus, cujo financiamento o Brasil está sendo convidado a participar. Se aceitar, os recursos necessários serão previstos no tempo oportuno. Também não é verdadeiro o título "Acelerador de partículas aguarda recursos". O projeto Sirius, de R$ 650 milhões, não sofreu atraso por falta de verbas. O próprio texto informa que neste ano está recebendo R$ 87 milhões.
A Folha errou ainda ao afirmar que "o aperto no orçamento não se aplica aos recursos destinados a pesquisas feitas nas empresas". Os R$ 5,5 bilhões citados na matéria, destinados a inovação empresarial, não foram extraídos do orçamento do MCTI, mas de outras fontes do governo federal. Serão oferecidos às empresas a título de empréstimo, e retornarão aos cofres públicos com os devidos juros.

JOSÉ ROBERTO FERREIRA, assessor de imprensa do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasília, DF)

RESPOSTA DA JORNALISTA SABINE RIGHETTI - Em entrevista à Folha, o ministro Marco Antonio Raupp afirmou que o ministério não teria de onde tirar dinheiro caso os dois projetos em questão fossem aprovados no Congresso Nacional sem orçamento extra. A entrevista está gravada.
Quanto ao montante para inovação, o texto não afirma, em momento nenhum, que os recursos aplicados são do orçamento.

Fonte: Painel da Folha/Folha de São Paulo

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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.