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segunda-feira, 8 de julho de 2013

MÉDICOS ESTRANGEIROS COMEÇAM A TRABALHAR NO BRASIL EM SETEMBRO.

Profissionais terão que demonstrar conhecimento da língua portuguesa e poderão ficar no Brasil por no máximo três anos.

Durante o lançamento do Programa Mais Médicos, nesta segunda-feira, o governo federal anunciou um pacote de medidas que busca melhorar a qualidade da saúde através da contratação de médicos para atuar na saúde básica em municípios do interior e na periferia das grandes cidades.
A ação integra um programa, lançado por Dilma no fim de junho, em resposta às manifestações que tomaram conta das ruas brasileiras e que pediam melhoria nos serviços públicos do país. O pacto pela saúde também prevê investimentos de R$15,8 bilhões para construção e melhoria de hospitais, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas. O programa será criado por medida provisória assinada hoje pela presidente e regulamentado por portaria conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde.
Será oferecido salário de R$ 10 mil a médicos que atuarão na atenção básica da rede pública de saúde. O edital para profissionais estará aberto a partir desta terça-feira para os formados no Brasil e graduados no exterior, inclusive estrangeiros. As vagas serão ocupadas prioritariamente por médicos brasileiros. Aqueles que vierem de outros países terão de comprovar conhecimento em língua portuguesa e passar por um curso de especialização em atenção básica. A jornada será de 40 horas semanais. A atuação dos profissionais vindos no exterior começa em setembro.
Para preencher as vagas, o governo vai lançar três editais: um para atração de médicos, outro para os municípios que desejam receber os profissionais e um terceiro para selecionar as instituições supervisoras. Os médicos estrangeiros ficarão isentos de participar do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) e terão apenas registro temporário, para trabalhar no Brasil por período máximo de três anos e nos municípios para os quais forem designados.
Os profissionais serão supervisionados por médicos brasileiros. A quantidade de vagas só será conhecida depois que os municípios apresentarem suas demandas. Mas o governo estima que o número chegue a 10 mil.


Fonte: Tábita Martins/em.com.br

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