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segunda-feira, 1 de julho de 2013

DILMA ELEGE FINANCIAMENTO DE CAMPANHA E TIPO DE VOTO COMO PRINCIPAIS SUGESTÕES.

Presidente ressalta, entretanto, que governo não poderá formular perguntas de plebiscito.

A presidente da República Dilma Rousseff interrompeu reunião com 37 ministros e líderes do governo nesta segunda-feira para falar com imprensa. Dilma afirmou que a Presidência não vai enviar perguntas para a realização do plebiscito da reforma política ao Congresso. Segundo ela, serão encaminhadas na terça-feira sugestões de assuntos e temas a serem abordados na consulta pública, e caberá ao Congresso definir o que será perguntado. Entre esses temas, Dilma citou o tipo de financiamento em campanha eleitoral e o sistema eleitoral.
- É óbvio que não vamos dar sugestões de perguntas, porque quem vai decidir isso é o Tribunal Superior Eleitoral e o Congresso. Está claro na Constituição que quem convoca o plebiscito é o Congresso Nacional, por isso insisti na palavra que é uma sugestão no que se refere a relação de Executivo e Congresso. É uma sugestão - disse.
A presidente afirmou que espera que as mudanças aprovadas pelo plebiscito possam valer para eleições de 2014, mas disse que não é possível saber se isso acontecerá.
- Do nosso ponto de vista, seria de todo oportuno (que valesse em 2014). Mas nós não temos como definir isso. Depende do prazo que der o TSE, e depende, em função desse prazo, do Senado e da Câmara. Não tenho governabilidade sobre essa questão. Eu gostaria, para levar em conta essa energia que vimos nas manifestações, que fosse possível, mas se vai ser possível você tem uma série de questões práticas que dependem do TSE e de como decidirão os deputados e senadores.
Questionada sobre quais temas serão sugeridos pelo governo, Dilma foi sucinta:
- Será basicamente o financiamento das campanhas e o padrão de voto vigente.
A presidente Dilma descartou qualquer tipo de corte em programas sociais:
- Uma coisa é clara, o povo nas ruas não pediu redução de direitos sociais e meu governo não fará. Reduzir gasto social, isso não esperem de mim. Cortar Bolsa Família, jamais! - garantiu a presidente.

Fonte: Catarina Alencastro; Chico de Góis e Luíza Damé/O Globo
Foto: André Coelho/O Globo

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