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domingo, 7 de julho de 2013

AÉCIO, MARINA E CAMPOS INVESTEM EM REDES SOCIAIS.

Pré-candidatos buscam análise de especialistas e pesquisas sobre ativistas.

Os protestos iniciados em junho levaram o PSDB a adiar o giro que o presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), faria pelo país. O partido cancelou agendas em São Paulo, Espírito Santo, Amazonas, Paraíba e Pernambuco, onde o tucano participaria da festa de São João de Caruaru, na companhia do governador Eduardo Campos (PSB).
Aécio tem conversado frequentemente com os economistas Armínio Fraga e Edmar Bacha; e na última segunda-feira, em encontro na capital paulista, foi aconselhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a aumentar a inserção do partido nas redes sociais. A proposta, que será discutida amanhã em reunião da Executiva Nacional do PSDB, é inserir as alas jovem, sindical e feminina da sigla nessas redes, na tentativa de arregimentar militantes virtuais.
— O Brasil é outro depois dessas manifestações, que paralisaram a campanha eleitoral antecipada. O placar foi zerado, o cenário político mudou e ninguém sabe qual será o resultado. O conselho nesse nevoeiro é pôr a barba de molho e levar o barco devagar — avaliou o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana.
Conversas com ativistas
Na mesma linha, Eduardo Campos diminuiu o ritmo de viagens e, devido aos protestos, adiou em junho a viagem que faria a Bahrein, no Golfo Pérsico. Tem conversado com os prefeitos do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde os protestos começaram. Também vem recebendo pesquisas recentes sobre o perfil dos manifestantes e suas demandas.
Na tentativa de entender as manifestações, tem lido o novo livro do filósofo Marcos Nobre, “Choque de democracia — Razões da revolta”, sobre os recentes protestos. E ainda contratou como assessor Silvio Meira, especialista em mídias sociais, que tem produzido relatórios sobre o papel das redes sociais nos protestos.
A maior beneficiada pela onda de protestos, segundo as pesquisas de intenção de voto, Marina Silva, que estrutura seu partido, a Rede, tem conversado com ativistas das redes sociais, muitos dos quais militaram em sua campanha. E tem analisado os protestos com o filósofo Renato Janine, o antropólogo Luiz Eduardo Soares e o economista Paulo Sandroni, entusiasta da proposta de Tarifa Zero, defendida pelo Movimento do Passe Livre.
— É necessário, com esses protestos, iniciar uma discussão de como aprofundar a democracia direta — disse o coordenador-executivo da Rede, Bazileu Margarido.

Fonte: O Globo

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