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sábado, 24 de março de 2012

"NADA FIZ PARA ENVERGONHAR O SENADO", DIZ DEMÓSTENES TORRES.

Reportagens apontam envolvimento de senador com Carlinhos Cachoeira.
No Twitter, Torres diz que "ataques à honra" causam "sofrimento".


O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) defendeu-se neste sábado (24) das denúncias de que mantém negócios com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
Em sua conta do Twitter, o senador publicou que tem “certeza” de sua inocência de que não fez nada que pudesse envergonhar o Senado Federal, seu estado, Goiás, ou o Brasil.
“A tudo suporto porque nada fiz para envergonhar meu partido, o Senado, Goiás e o Brasil. Essa é a verdade que, ao final, prevalecerá”, disse via Twitter.
O senador disse que as denúncias “tripudiam” sobre ele e sobre seu mandato, mas que se ampara em Deus. Ele classificou as notícias de injúria, calúnia e difamação.“O sofrimento provocado pelos seguidos ataques a minha honra são difíceis de suportar, mas me amparo em Deus e na certeza de minha inocência”, declarou.
Reportagem do jornal "O Globo" publicada nesta sexta (23) afirma que gravações da PF mostram que o senador pediu dinheiro e vazou informações de reuniões oficiais para Carlinhos Cachoeira.
Cachoeira foi preso pela PF no fim de fevereiro em uma ação contra o jogo ilegal e está em uma prisão federal em Mossoró (RN). Investigações da Polícia Federal mostraram envolvimento de Demóstenes e Cachoeira. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, citou que outros parlamentares de Goiás são mencionados nas investigações da PF. Ele analisa pedido de esclarecimento sobre as denúncias contra Demóstenes.
O senador, contudo, desmente as acusações, conforme publicou no microblog. “Não faço parte nem compactuo com qualquer esquema ilícito, não integro organização ilegal nem componho algo do gênero. Desminto essas inverdades em respeito a minha família, aos meus amigos, às minhas colegas e meus colegas senadores, a Goiás e ao Brasil”.
Antes de se manifestar por meio do Twitter, o senador já havia se defendido na tribuna do Senado no início do mês.
"Não há possibilidade jurídica do meu envolvimento ou de qualquer outro parlamentar neste assunto [...] Estamos em um estado democrático de direito. Com a conclusão das informações, sabe-se que nunca existiu nenhuma investigação que envolve meu nome", afirmou o senador, em discurso no dia 6 de março.

Fonte: G1

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