A situação entre Governo Federal e Câmara, devido a atuação do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) e os aliados dele, segundo apontou a edição desta semana a revista Istoé Independente, tem feito a presidente Dilma Rousseff (PT) mudar de estratégia. Ela tem preferido atrasar votações para ter tempo de negociar e também buscou apoio de empresários para que eles pressionem os parlamentares.
“O Planalto decidiu empurrar todas as votações para depois da Páscoa e assim ganhar tempo para as negociações. Estão postergadas as votações de projetos importantes como a Lei Geral da Copa, o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores, as mudanças nas regras de divisão do Fundo de Participação dos Estados, além do polêmico Código Florestal. Este, por sinal, tem causado um grande desgaste entre Alves e a presidenta Dilma. Ela reclamou a assessores que o líder peemedebista estava atrapalhando as negociações na Câmara, apesar de ter discutido e apoiado o texto costurado no Senado”, apontou a revista.
Além disso, segundo a reportagem da Istoé, em reunião com 29 grandes empresários na semana passada, a presidenta pediu que eles pressionassem o Congresso pela aprovação de projetos que contribuam para o crescimento da economia. E também recebeu uma resposta positiva.
“Vamos apoiar todos os projetos de interesse do Brasil. Não é um apoio ao governo nem a uma pessoa. É apoio ao povo brasileiro”, disse a revista o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, resumiu a afinação dos empresários com o Planalto.
Fonte: Robson Pires
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