O Senado gastou em 2011 outros R$ 16,4 milhões entre fevereiro e dezembro com o chamado "cotão", disponível para atividades dos 81 titulares e dos suplentes que assumem o mandato. Deste total, R$ 409.384,90 foram gastos pelos senadores José Agripino Maia (R$ 220.411,81) e Paulo Davim (R$ 188.973,09). O senador Garibaldi Alves, por estar licenciado, e sua suplente, Ivonete Dantas - porque foi empossada somente em dezembro - não foram incluídos no levantamento feito pelo Jornal O Globo. Há ainda os R$ 28,1 milhões pagos como subsídios (salário direto) dos senadores. O valor (no caso da cota parlamentar) ainda pode aumentar porque o prazo para o pedido de ressarcimento deste tipo de despesa realizada em 2011 vai até 31 de março. A média mensal de gastos dos senadores com assessoria, passagens aéreas, hospedagem, alimentação, consultorias e divulgação do trabalho (o cotão) é de R$ 18,4 mil, segundo o levantamento feito pelo GLOBO. Entre os 81 senadores, apenas cinco gastaram 10% do total disponibilizado e quatro fizeram economia não usufruindo nem um tostão da verba.
Os campeões de gastos ano passado foram Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Ciro Nogueira (PP-PI), Sérgio Petecão (PSD-AC) Fernando Collor (PTB-AL) e Paulo Paim (PT-RS). O levantamento do GLOBO foi feito com base nas informações do Portal da Transparência, site oficial do Senado.
Já a maior média mensal de gastos é do ex-suplente Geovani Borges (PMDB-AP). Durante os oito meses que ele esteve no cargo obteve uma despesa de R$ 315 mil, média de R$ 39,4 mil por mês. Em junho do ano passado, a cota dos senadores foi regulamentada incorporando a chamada verba indenizatória destinada ao custeio do mandato parlamentar, no valor de R$ 15 mil , à verba de transporte aéreo, que varia de R$ 6 mil a R$ 23 mil de acordo com o estado de origem.
Fonte: Panorama Político
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