A licitação de R$ 70 milhões para construir o datacenter do Conselho Nacional de Justiça promete gerar muita confusão. Vencida pela multinacional Oracle, a licitação parece ter sido feita a toque de caixa, e o contrato assinado em 23 de dezembro, antes mesmo de haver local adequado para os equipamentos. O CNJ corre fazendo uma "sala forte" para os produtos. Servidores do CNJ estranham todo o processo.
Causa e efeito
Segundo fontes do CNJ, a ex-diretora que discordava da contratação foi substituída exatamente pelo funcionário cujo parecer a possibilitou.
Nada a declarar
A assessoria do CNJ garante que não há irregularidades e a Oracle se esquivou: uma empresa parceira é que participou da licitação.
Passe de mágica
A "magia" já começou: mal a Oracle venceu a licitação milionária no CNJ, o Ministério da Justiça fez uma lotérica "adesão à ata de preços".
Fonte: Cláudio Humberto
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