Efetivos das polícias militar e civil reduziram na última década, enquanto guardas municipais cresceram, segundo estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Mais policiais não significa, entretanto, mais segurança, conforme explica Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum. No Amapá, por exemplo, há 4,2 policiais para cada mil pessoas, mas o estado tem a maior taxa de mortes violentas do Brasil. A alta mortalidade ali é puxada, em especial, pelo número de mortes decorrentes de intervenções policiais. O estado herdou características do militarismo e, por isso, tem a polícia que mais mata no Brasil. Na outra ponta, Santa Catarina, com 1,3 policiais militares por mil habitantes, tem a segunda menor taxa de mortes violentas intencionais. Lá, a PM passou por um processo de mudança completa da gestão da segurança, descentralizando batalhões e unidades de comando.
— Ter mais policiais não é um referencial de qualidade do serviço. A forma como você opta por fazer o policiamento tem muito mais efeito do que a quantidade em si — destaca Lima. — Não dá para dizer, simplesmente, que mais polícia resolve o problema.
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Fonte: Aline Ribeiro/O Globo
Foto: Gilberto Marques/Governo do Estado de SP
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