De acordo com Portal da Transparência, o reitor da federal gastou cerca de R$ 150 mil em 56 viagens nacionais.
Foi com surpresa que o estudante de Artes Visuais e presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Univasf, Bruno de Melo, descobriu que estaria sendo alvo de um processo administrativo por calúnia e difamação.O motivo: uma nota publicada pelo diretório, em 2021, que denunciava um corte de verbas da Diretoria de Assuntos Estudantis da Univasf. Além disso, o DCE denunciou um uso exagerado de verbas para viagens por parte do reitor pro tempore Paulo César Fagundes Neves.
“Então, ele extinguiu a diretoria com essa desculpa de que não tinha dinheiro, e ao mesmo tempo autoriza fazer um repasse financeiro para um servidor, que é um cargo comissionado dele, um cargo de confiança dele. A gente fez esse questionamento e alguém, anonimamente, a gente não sabe, me denunciou por calúnia e difamação, dizendo que uma coisa não tem nada a ver com a outra e que eu quero manchar a imagem do reitor e da reitoria”, aponta Bruno.
Paulo César Fagundes Neves foi indicado ao cargo de reitor em 2020 pelo então ministro da educação Abraham Weintraub em caráter temporário, ignorando o processo habitual de eleições feito a partir de lista tríplice; porém, o servidor permanece no cargo já fazem 2 anos.
Segundo o Portal da Transparência, o servidor gastou cerca de R$ 150 mil em 56 viagens nacionais em 2021, entre passagens e diárias, sendo considerado o servidor com mais viagens do tipo no ranking veiculado em um blog ligado ao Correio Braziliense.
“Enquanto os bolsistas estão com as bolsas atrasadas, passaram os meses de dezembro e janeiro sem saber quando iam receber, receberam no meio do mês uma bolsa de R$400, R$200 de bolsa que já foi reduzido, o reitor está gastando quase R$200 mil em viagens”, critica Bruno.
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Fonte: Lucila Bezerra/Brasil de Fato
Foto: Glícia Lopes/ DCE Univasf
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