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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

NOVA ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA NÃO INCORPORA EFEITOS DA PANDEMIA, DIZ IBGE

A população brasileira foi estimada em 213.317.639 habitantes em 1º de julho de 2021, o que representa um crescimento de 0,7% na comparação com a população estimada em 2020.

A população do Brasil chegou a 213,3 milhões de habitantes, mas a nova estimativa divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não incorpora os efeitos da pandemia.

"Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo", informou em nota o IBGE.

O estudo, com data de referência em 1º de julho, leva em conta todos os 5.570 municípios brasileiros, e é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Segundo o IBGE, as implicações da pandemia no tamanho da população serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico, previsto para ser realizado no ano que vem. Prevista para ser realiza realizada em 2021, a pesquisa foi cancelada após corte no orçamento feito pelo governo federal.

“O próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”, afirmou o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi.

Segundo o IBGE, as populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios.

"O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010", acrescentou.

Fonte: G1
Foto: IBGE

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