A Procuradoria-Geral da República informou que Augusto Aras abriu investigação sobre os R$ 9 milhões que a JBS pagou a Frederick Wassef, conforme revelado pela Crusoé.
Em nota, a PGR negou que o procurador-geral tenha tratado com o advogado sobre a renegociação da delação dos executivos da empresa.
Reportagem publicada hoje por Rodrigo Rangel e Luiz Vassalo mostra que Wassef procurou a PGR para tratar do assunto a pedido de Jair Bolsonaro.
A nota diz ainda que Aras já se manifestou no STF pela rescisão do acordo “e neste momento reitera posição contrária a uma eventual renegociação com os colaboradores”.
A PGR afirmou que o tema tem sido tratado pelos subprocuradores José Adonis Callou de Araújo Sá, José Bonifácio Borges de Andrada e Lindôra Araujo.
“Augusto Aras não participou de nenhum dos contatos que trataram de eventual proposta de repactuação do acordo de colaboração premiada da JBS com envolvimento do advogado Frederick Wassef. Todas as solicitações de audiência para tratar de assuntos jurídicos que chegam ao gabinete do PGR são direcionadas para os procuradores que atuam na respectiva matéria. O PGR dedica-se às áreas constitucional e cível perante o STF”, diz a nota.
O acordo de delação com os irmãos Joesley Batista e Wesley Batista, sócios do frigorífico, e com os executivos Ricado Saudi e Francisco de Assis, foi assinado em 2017.
No mesmo, porém, Rodrigo Janot pediu a rescisão, alegando que eles esconderam a ajuda prestada do ex-procurador Marcelo Miller nas negociações como advogado — na época, ele ainda era formalmente vinculado à PGR.
Fonte: O Antagonista
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