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sábado, 30 de maio de 2020

PGR ENVIA CASO DE SARA WINTER PARA PRIMEIRA INSTÂNCIA E ESPERA AÇÃO DO PROCURADOR

Procuradores ouvidos pelo GLOBO, dizem que há elementos para que sejam adotadas medidas cautelares contra a ativista.

A Procuradoria-Geral da República encaminhou o caso da ativista Sara Winter para a primeira instância na manhã desta sexta-feira. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, pediu que o procurador-geral da República, Augusto Aras, tomasse providências cabíveis em relação aos ataques de Winter.
No entendimento de procuradores ouvidos pelo GLOBO, há elementos para que sejam adotadas medidas cautelares contra a ativista. A avaliação é a de que não há necessidade de novas diligências, uma vez que o caso teria sido enviado pronto. Como Winter não tem prerrogativa de foro no STF, o caso será analisado pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal, e caberá ao procurador Frederick Lustosa de Melo decidir quais medidas serão tomadas.
Alvo da operação da Polícia Federal no inquérito que apura fake news e ataques contra integrantes do Supremo, a ativista ameaçou em vídeo o ministro que conduz as investigações na corte.
Winter afirmou que "essa foi a pior decisão da vida" de Alexandre de Moraes e que o ministro "nunca mais vai ter paz". "Pois você me aguarde, Alexandre de Moraes, o senhor nunca mais vai ter paz na vida. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor", disse.
No ofício encaminhado a Aras, Moraes diz que, por meio das ofensas e ameaças que ativista disparou em filmes nas redes sociais, a ativista praticou crimes previstos da Lei de Segurança Nacional.
“As manifestações de Sara Fernanda Giromini, por meio das redes sociais, revelam-se gravíssimas, pois não só atingem a honorabilidade e constituem ameaça ilegal à segurança dos ministros do Supremo Tribunal Federal, especialmente deste relator, como se revestem de claro intuito visando a impedir o exercício da judicatura, notadamente a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito”, escreveu o ministro do STF.
Moraes também diz que “os direitos e garantias individuais não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas”.
De acordo com ele, o “Poder Judiciário não pode silenciar diante de inúmeras ofensas gravíssimas, inclusive contra a integridade física de ministros do Supremo Tribunal Federal, especialmente quando tais ofensas têm origem em pessoa que já admitiu a existência de armamento entre os membros do grupo radical e que vem despertando preocupação por supostas atividades paramilitares”.
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Fonte: Thais Arbex/O Globo
Foto: Reprodução/Twitter

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