Grupo formado pela Secretaria de Previdência e Trabalho, Polícia Federal e Ministério Público Federal já realizou 11 ações para desarticular quadrilhas.
Uma organização criminosa que reativava benefícios do INSS suspensos por falta de prova de vida foi desarticulada na última quarta-feira (27), no Rio de Janeiro, durante a operação Lazarus. Apenas essa fraude poderia desviar R$ 6 milhões dos cofres públicos.
Desde o início do ano, mesmo com a pandemia de coronavírus, a Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista já evitou prejuízo de mais de R$ 37 milhões com desarticulações de quadrilhas e flagrantes.
Onze ações de combate às fraudes foram realizadas este ano pela força-tarefa, formada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Polícia Federal e Ministério Público Federal.
Por causa da covid-19, a realização de operações está a critério das políticas de enfrentamento da pandemia adotadas pela Polícia Federal.
"A força-tarefa foca todos os esforços para identificar e desarticular esses esquemas criminosos que atuam contra a Previdência e também contra a legislação trabalhista", afirma Marcelo Henrique de Ávila, coordenador-geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), responsável por investigar e analisar indícios de crimes na Previdência.
Só no ano passado, as operações possibilitaram uma economia de R$ 961 milhões aos cofres públicos. O valor é mais que o dobro do registrado em 2018, de R$ 464 milhões. O cálculo da economia se refere a pagamentos suspensos após a desarticulação de esquemas criminosos.
Para este ano, a previsão é de realizar mais de 140 ações especiais. Já são 320 casos em investigação pela CGINT, que atua contra os fraudadores desde 2003. "Como temos rede de inteligência, a gente consegue identificar quando um fraudador apresenta documentação falsa. Comunicamos a Polícia Federal, que consegue fazer o flagrante. Isso é importante porque tem efeito educativo", explica Ávila.
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Fonte: Ana Vinhas/R7
Foto: Jose Lucena/Futura Press/Estadão Conteúdo
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