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sábado, 25 de janeiro de 2020

CHUVAS EM MG: PREFEITO DE BH CULPA CÉU PARA ESCONDER INCOMPETÊNCIA NA TERRA

"Não sou herói de assumir o que não é [culpa minha]. Em desastres, não há responsabilidades. Uma área de 50 anos estabilizada (sic) e agora acontece uma coisa dessa."
A frase é de Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, diante de mais duas mortes ocorridas após as fortes chuvas que atingem não só a cidade, mas todo o Estado. Até agora, foram contabilizadas 13 óbitos. Ainda há pessoas desaparecidas nos desabamentos, então o número pode aumentar. "O que aconteceu em Belo Horizonte é mais um furacão, um terremoto." Afirmou que "essa água vem do céu, não vem de incompetência administrativa", disse.
O prefeito está enganado. A responsabilidade não é apenas dele, considerando que as condições que levaram ao caos têm sido gestadas há várias administrações. Mas é dele também. Ninguém espera que ele vá proibir a água de cair, mas que será capaz de avisar com antecedência a população em locais vulneráveis.
Dessa forma, adota a mesma cartilha de políticos de outras grandes cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.
Chamamos equivocadamente de "desastres naturais" as mortes causadas por tempestades, terremotos, furações, inundações, entre outros eventos. Mas não há nada de natural nisso, pois já há tecnologia e protocolos para prever, reduzir e evitar perdas humanas.
Como o mapeamento das áreas de risco utilizando modelos pluviométricos e geológicos que levem em conta não apenas o histórico das chuvas, mas o fato de o clima estar se alterando por conta do aquecimento global.
Gestores públicos que trabalham com base na razão, ou seja, que acreditam em mudanças climáticas, não devem apenas afirmar que precisamos fazer algo pelo planeta. Devem colocar isso em prática, antecipando-se, realizando estudos e levantamentos, preparando-se sempre para o pior.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Leonardo Sakamoto/UOL[
Foto: Luidgi Carvalho/Estadão Conteúdo

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