Não demorou nem 24h para o governo de Jair Bolsonaro recontratar o ex-secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini. Ele havia sido demitido do cargo na última terça-feira (28), por ter usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar para a Suíça e de lá para a Índia. Nesta quarta-feira (29) ele foi nomeado como assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.
Segundo matéria publicada pelo Estadão, Santini se reuniu com Bolsonaro e, junto com interlocutores, convenceu o presidente de que ele poderia seguir no governo.
Quem o nomeou foi Fernando Wandscheer de Moura Alves, que foi nomeado para o cargo de Santini, mas até ontem, estava justamente na posição que o ex-secretário passou a ocupar.
Santini recebia um salário de R$ 17.327,65 mensais. A remuneração prevista para o novo cargo é de R$ 16.944,90, segundo o G1.
O presidente Jair Bolsonaro havia dito que era inadmissível que um membro do governo usasse um avião da FAB para se locomover. "Vou conversar com o Onyx e ver quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. Inadmissível o que aconteceu. Ponto final", afirmou. "O cargo de Executivo da Casa Civil já está perdido. Outras coisas virão depois de conversar com o Onyx", completou.
Santini virou secretário-executivo da Casa Civil em abril, quando assumiu o cargo que era ocupado por Abraham Weintraub, hoje ministro da Educação.
O ex-secretário-executivo da Casa Civil nega ter cometido irregularidade e diz que seu voo está de acordo com as regras estipuladas para uso de avião oficial. Ele destacou, em nota, que viajou a trabalho e a pedido do presidente da República.
Fonte: Congresso em Foco
Foto: Alan Santos/PR
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