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domingo, 11 de novembro de 2018

APÓS VITÓRIA COM REAJUSTE DO JUDICIÁRIO, TOFFOLI PASSA A SER VISTO COMO "ESTRATEGISTA DO STF".

Assunto de sete entre cada dez conversas no Executivo, Legislativo e Judiciário nos últimos dias, o reajuste dos servidores do Judiciário, que aumentou o teto do funcionalismo público, preocupou técnicos e políticos e tende a levar a um efeito cascata nas contas públicas que pode chegar a R$ 4 bilhões no próximo ano e até R$ 6 bilhões até 2020. Mas, por outro lado, elevou o cacique do atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli, como um dos principais estrategistas e negociadores do Judiciário e dos três Poderes.
O que mais tem sido comentado entre magistrados, operadores de Direito e assessores nos tribunais superiores ao longo da semana tem sido a forma com que o magistrado se articulou com representantes do atual governo, pessoas ligadas a Bolsonaro, senadores de vários partidos e até mesmo magistrados de outras instâncias nas negociações que conduziram ao resultado da votação. Tudo isso, com pouco mais de 30 dias à frente do cargo.
Cobrado por colegas da magistratura e até por amigos próximos que exaltavam seu poder de bom conciliador como oportunidade para que o Judiciário conseguisse o reajuste, Toffoli, conforme contam assessores do STF, começou a articular em definitivo para a votação, que foi realizada pelo Senado na última quarta-feira (7), em abril passado.
Ele teria aproveitado as conversas que teve desde então com autoridades para discutir a questão do auxílio-moradia dos magistrados, alvo de polêmicas nos últimos anos, para buscar a melhor forma de contrapor o assunto junto ao Legislativo.
“A tentativa de convencimento começou até mesmo com integrantes do governo Bolsonaro antes do resultado das eleições. Não se pode afirmar concretamente, mas passaram também pela nomeação do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para integrar a equipe do gabinete da presidência do Supremo”, contou outro ministro, colega do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao avaliar seu trabalho e elogiar o feito.
Azevedo e Silva teria sido indicado ao ministro para o seu gabinete por militares que possuem ligações e ajudaram a formular o programa de governo de Jair Bolsonaro.
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Fonte: RBA/Diário do Centro do Mundo
Foto: Nelson Jr./SCO/STF

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