Bebianno defende "escala de prioridades" e "rever questão de Direitos Humanos".
Presidente do PSL, partido de Jair Bolsonaro , o advogado Gustavo Bebianno disse, nesta sexta-feira, que a Organizações das Nações Unidas ( ONU ) tem "um viés globalista e de esquerda" com a qual a equipe do presidenciável não concorda. Segundo o dirigente, se eleito, o novo governo do capitão da reserva do Exército precisará "rever essa questão de Direitos Humanos". Bebianno também defende uma escala de prioridades na questão dos direitos humanos: primeiro "as vítimas e pessoas de bem".
- Direitos Humanos em primeiro lugar para as vítimas. Em primeiro lugar para as pessoas de bem. As pessoas que matam as outras, que agridem as outras, essas têm que ser colocadas em segundo plano - disse Bebianno, em entrevista a jornalistas na manhã desta sexta-feira, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
O dirigente da legenda defendeu uma escala de prioridade na defesa dos direitos humanos:
- Então, toda essa questão de direitos humanos ninguém, nenhum ser humano normal pode ter algum tipo de prazer ou satisfação em ver o outro sofrer, por pior que seja aquela pessoa. Por piores que tenham sido as suas atitudes. Mas, numa ordem de prioridade, que se priorize primeiro as vítimas e não os agressores.
O presidente do PSL atacou ainda a Organização dos Estados Americanos (OEA) e afirmou que a entidade tem "zero credibilidade" para falar sobre disseminação de fake news durante a campanha. Nesta quinta-feira, a responsável pela missão de obervação das eleições brasileiras da organização, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, destacou que o uso do WhatsApp para propagação de conteúdo falso na eleição brasileira " talvez não tenha precedentes ". É a primeira vez que uma missão da OEA acompanha o pleito no país - segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para "fortalecer a cooperação em favor da democracia". Segundo Bebianno, o órgão que acompanha as eleições presidenciais no país também é alinhado com a esquerda.
A declaração ocorre um dia após a responsável pela missão da OEA que acompanha a disputa eleitoral no Brasil, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, dizer que o uso do Whatsapp para a distribuição de notícias falsas talvez não tenha precedentes em outros países.
- Nós não produzimos fake news. Ela (Chinchilla) está falando do PT, mas como ela é esquerdista, então ela não fala do PT. Ela vai lá, acariciar. A OEA também zero credibilidade para gente - disse o presidente do PSL.
Alertado que a ex-presidente costa-riquenha foi declarada persona non grata pelo governo de Nicolás Maduro, da Venezuela, em 2014, Bebianno disse que desconhece a informação.
- Eu não tenho essa notícia. Eu sei que a OEA, assim como a ONU, tem um viés globalista, esquerdista - disse Bebianno, cotado para assumir o Ministério da Justiça em um eventual governo Bolsonaro.
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Fonte: Jussara Soares/O Globo
Foto: Mauro Pimentel/AFP
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