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terça-feira, 16 de outubro de 2018

MAIS DE 40 POLÍTICOS DA LAVA JATO VÃO PERDER FORO PRIVILEGIADO.

Sem mandato, deputados e senadores devem ter casos remetidos para a 1ª instância e ao juiz Sérgio Moro, mas 35 envolvidos conseguiram permanecer no Congresso.

A onda de renovação que varreu o Congresso no primeiro turno também atingiu em cheio políticos envolvidos na Operação Lava Jato. Mais de 40 pessoas que estão na mira de investigações ou ações penais decorrentes da operação não conseguiram se eleger – e vão ficar sem direito ao foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre eles estão atuais senadores e deputados que fracassaram em suas tentativas de reeleição e políticos sem mandato que disputavam vagas no Congresso. Esse novo pelotão de novos "sem foro" deve voltar a movimentar a Lava Jato em 2019, ano em que a operação chega ao seu quinto ano de existência.
Uma parte dos casos deve sair do STF e ser enviada ao juiz Sérgio Moro. Sem mandato, os políticos também correm maior risco de serem presos, já que a prisão de parlamentares depende de aprovação da casa legislativa à qual eles pertencem, salvo em casos de condenação sem mais possibilidade de recursos. Um desses derrotados chegou a ser preso por um dia na semana passada.
Na relação de derrotados nas urnas envolvidos na Lava Jato estão caciques e políticos influentes. Só no Senado são onze pessoas. Entre eles estão o atual presidente da Casa, Eunício Oliveira (MDB-CE), Jorge Viana (PT-AC), Lindberg Farias (PT-RJ), Edison Lobão (MDB-MA), Garibaldi Filho (MDB-RN) e Valdir Raupp (MDB-RO).
O senador Romero Jucá (MDB-RR), que ganhou notoriedade ao ser gravado propondo um pacto contra a Lava Jato, também foi derrotado no último domingo. Ele já é réu por corrupção e lavagem de dinheiro, por suspeita de receber dinheiro ilegal da Odebrecht, e é alvo de 12 inquéritos no Supremo.
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Fonte: Deutsche Welle/Carta Capital
Foto: Y.Chiba/AFP

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