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sábado, 18 de agosto de 2018

PESQUISA PARA GOVERNO MOSTRA CENÁRIO CRESCENTE NO TOCANTE AO DESPERTAR DOS ELEITORES.

Uma nova pesquisa divulgada ontem à noite, no estado do Rio Grande do norte, com intenção de votos para governador, desenha um pequeno, acanhado despertar dos eleitores. A candidata do Partido dos Trabalhadores, Fátima Bezerra conseguiu, pela primeira vez, ultrapassar o índice daquela faixa de entrevistados que não querem votar (BRANCO OU NULO), para o executivo estadual.
O IBOPE ouviu 812 pessoas no estado potiguar, donde, 34% votaria em Fátima Bezerra. Três pontos percentuais maior que o percentual de estão "à deriva": 31%
O segundo colocado, na referida pesquisa, Carlos Eduardo Alves, do PDT, soma menos da metade do índice da líder Fátima Bezerra, chegando a 15%. No caso, inferior a 50% dos eleitores que não desejam ir às urnas.
Mais longe ainda, aparece o atual governador Robinson Faria, que conta com minguados 8% da intenção de voto dos potiguares.
E aí começa a luta pela lanterna: Carlos Alberto, do PSOL, "surpreende", com 2%, ficando à frente do candidato do Solidariedade, o ex-prefeito de Olho d'água do Borges, Brenno Queiroga, que tem 1%.
O candidato da REDE, Freitas Júnior e Héro Bezerra, do PRTB, sobraram com 0%.
E, 9% ainda não decidiram em quem e/ou se votarão, em outubro vindouro.
Fátima Bezerra seria a governadora do RN, já no primeiro turno.
A pesquisa levou em consideração somente números inteiros. Os questionários foram aplicados em todas as regiões do estado, entre 14 e 16 de agosto. Tem margem de erro de 3%, para mais ou menos e nível de confiabilidade de 95%.
Pesquisa protocolada na Justiça Eleitoral sob os registros RN-05553/2018 e BR‐03466/2018.
ANÁLISE DO BLOG SOBRE OS NÚMEROS DA PESQUISA IBOPE/INTER TV CABUGI
Não vejo como definida a disputa, apesar da larga margem que existe entre o primeiro e segundo colocados. Fátima Bezerra, respaldada em seu trabalho como deputada federal e senadora pelo RN, aparece bem postada. Acrescente-se a isso, o fato de ser petista, defensora de Luiz Inácio "Lula" da Silva, de quem, no Nordeste, especificamente, a gratidão ao ex-presidente, parece ser eterna, por grande parte dos nordestinos.
Tecnicamente, levando em consideração os dados do IBOPE/Inter TV Cabugi, avaliemos que para Fátima Bezerra concretizar a vitória em 7 de outubro, se faz necessário, unicamente, que mantenha o percentual obtido neste estudo estatístico. Isso, não somente pela ineficiência dos demais concorrentes, em agregar sua imagem aos eleitores, como pelo elevadíssimo índice de rejeição ao candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. O que não é regra somente para este cargo eletivo ou para o RN. No âmbito nacional, corremos um seríssimo risco de ter novamente o panorama de abstenção, que ocorreu na eleição suplementar do Tocantins, em 03 de junho último, quando 43,54% dos eleitores, referiram não ir às urnas, no primeiro turno. O que foi maior no segundo turno, quando  os votos brancos, nulos e abstenção chegaram a alarmantes 51,83% do eleitorado daquele estado.
Isso mesmo: mais da metade dos tocantinenses disseram NÃO, em letrais garrafais, ao candidatos que disputaram o governo tampão, em 24 de junho passado.
À época, o especialista em direito eleitoral, Marcelo Cordeiro, afirmou que seria a falta de esperança o principal elemento, para tamanha repulsa. "Essa falta de esperança de um lado e essa demonização de outro, contribui efetivamente para isso."
FÁBRICA DE FANTOCHES
Atrevo-me em ir além, e reforçar que a desonestidade de grande parte dos políticos, com e sem mandato, faz com que este índice seja maior a cada pleito, caso não se mude drasticamente a forma de se fazer a política. Varrer do cenário atual aqueles que comprovadamente mostram inércia e/ou envolvimentos explícitos em desvios de verbas, é o remédio imediato.
No Rio Grande do Norte, especialmente, a "fábrica de familiares políticos, tem que cessar. 
Em alguns casos, acham poucos o marido ser o político, empurram de goela à baixo, a esposa e de contrapeso o filho ou filha.
Transformaram a política potiguar, em uma infinita usina de fantoches, onde sendo eleitos, irão obedecer os ensinamentos do político profissional mais velho que houver no seu clã.

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