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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A COMPREENSÍVEL TENSÃO DAS NOMINATAS E COLIGAÇÕES.

Para muitas pessoas que acompanham o noticiário político e esse emaranhado de informações relativas à formação de chapas à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, é incompreensível todo esse prélio. Não se entende por que tanta complexidade.
A ideia que vem à cabeça é que tudo não passa de negociata, troca-troca de vantagens financeiras etc. Não é bem assim.
Existem componentes político-partidários, pessoais e legais sendo observados. Não é apenas uma questão de afinidade política ou coesão de projetos, ou o toma-lá-dá-cá.
Escolhas precipitadas na formação de nominatas partidárias e coligações podem determinar a derrota de um candidato.
Este ano, para aumentar ainda mais o tempero dessa caldeirada, a legislação ainda recepcionou a proposta relativa às “sobras” de votos, dos cálculos feitos para eleição de deputados federais e estaduais. É uma forma de “colaborar’ com os pequenos partidos e coligações.
Nas sobras, não é necessário que o partido atinja o quociente eleitoral, para eleger um deputado federal ou estadual. Partido/coligação com maiores médias, independentemente de terem atingido o quociente eleitoral, participam dessa’filtragem.’
Esse cálculo é feito, depois de se formar a lista de eleitos pelo quociente eleitoral. Portanto há possibilidade que tenhamos gente vitoriosa com esse favorecimento da legislação.
Por isso, não estranhe toda essa tensão. Se você estivesse nas discussões e de posse do amplo conhecimento desse labirinto jurídico, não estaria menos inquieto, perturbado e à beira de um ataque de nervos.
* Quociente Eleitoral – soma dos votos válidos dividida pelo número de cadeiras no parlamento.

Fonte: Carlos Santos

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