Avaliação feita por integrantes do governo é que apesar da onda de protestos deste domingo (12) ter sido menor até o momento do que o evento do dia 15 de março, isso não significa que ela é menos importante. A maior preocupação no núcleo do Palácio do Planalto é com a manutenção da desaprovação recorde de Dilma, na casa dos 60% de pessoas que consideram o governo ruim ou péssimo. Isso acontece num momento em que ogoverno acaba de completar 100 dias do segundo mandato
“Temos que responder a essas reivindicações. Uma manifestação menor não significa que o povo que ficou em casa - e não foi protestar - está satisfeito. Pelo contrário. A pesquisa mostra que a insatisfação é enorme. Por isso, é preciso cautela”, observou um auxiliar palaciano.
A presidente Dilma Rousseff está sendo monitorada pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria Geral, Miguel Rossetto, sobre as manifestações de hoje. Os dois passaram a manhã no Ministério da Justiça. Até o momento, a avaliação é que os protestos de hoje são menores e com duração de tempo mais reduzida do que as manifestações de 15 de março.
Pesquisas internas indicam que o motivo do crescimento expressivo da rejeição de Dilma está associado a uma mistura explosiva de dois fatores: a crise econômica, com o aumento generalizado de preços, e o escândalo de corrupção na Petrobras.
Por isso, Dilma passou a insistir nos últimos dias com esses dois assuntos: entrevistas e pronunciamentos para justificar o ajuste fiscal e tentar se blindar da agenda negativa na Petrobras.
Mas há o reconhecimento no governo que a popularidade só voltará a crescer quando a situação da economia melhorar. E só quando isso acontecer, é que ela retomará o controle da base aliada no Congresso Nacional.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/blog/blog-do-camarotti
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