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terça-feira, 3 de março de 2015

REVOLTA DO PT COM AJUSTE SURPREENDE PLANALTO.

Insatisfação com medidas, revelada por enquete do GLOBO, leva governo a adiar reunião de Levy com o partido.

A contrariedade das bancadas do PT na Câmara e no Senado com o ajuste fiscal do governo, mostrada nesta segunda-feira em levantamento feito pelo GLOBO, causou incômodo no Palácio do Planalto. A presidente Dilma Rousseff e os ministros da articulação política não tinham dimensão da resistência dos parlamentares petistas aos projetos que restringem a concessão de benefícios trabalhistas e previdenciários. A dissidência levou ao adiamento de reunião que ocorreria na noite de ontem entre o ministro Joaquim Levy (Fazenda) e a bancada do PT na Câmara para discutir a votação das medidas.
— Achamos muito ruim. Mostra os problemas que a articulação política do governo enfrenta — disse um ministro, que confirmou que a suspensão do encontro de Levy com os deputados petistas ocorreu por causa da posição da bancada. — Não vamos jogar o ministro aos leões — disse.
EXPLICAÇÕES DESENCONTRADAS
Duas explicações oficiais foram divulgadas minutos antes do anúncio de que não haveria mais reunião. A primeira, que o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) não poderia acompanhar Levy ao encontro porque participaria do jantar de Dilma com o PMDB. A outra foi a de que a bancada se reuniria com o ministro Luís Inácio Adams (AGU) para tratar dos efeitos da Operação Lava-Jato na economia. A reunião dos parlamentares com Levy foi remarcada para amanhã.
De acordo com a enquete, dos 59 deputados e senadores (de um total de 70 parlamentares) ouvidos pelo GLOBO, 40 disseram não concordar com as medidas enviadas ao Congresso e apenas 18 concordaram. Um não quis se posicionar.

Fonte: Simone Iglesias; Simone Braga e Cristiane Jungblut/http://oglobo.globo.com/
Foto: Eraldo Peres/AP

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