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quinta-feira, 26 de março de 2015

EMPRESA ALEMÃ DIZ TER PAGO 1 MILHÃO DE EUROS EM PROPINA NA COPA.

Funcionários de uma subsidiária da Bilfinger no Brasil subornaram autoridades públicas em contratos para equipar centros de segurança em grandes cidades brasileiras.

A empresa alemã de engenharia Bilfinger divulgou nota, nesta quinta-feira 26, em que afirma ter descoberto, por meio de auditoria interna, que pagou pouco menos de 1 milhão de euros (aproximadamente 3,48 milhões de reais) para fazer serviços relacionados à segurança da Copa do Mundo no Brasil.
A propina teria ficado no Brasil, mas não foi informado qual o paradeiro do valor. Ainda segundo a empresa alemã, o resultado das investigações será repassado à Controladoria Geral da União (CGU). A Bilfinger já havia informado, no domingo 22, que a apurava a informação de que funcionários de uma subsidiária no Brasil teriam subornado autoridades públicas em contratos para equipar centros de segurança em grandes cidades brasileiras. Por conta disso, o Ministério da Justiça determinou a instauração de análise "imediata" de licitações envolvendo a subsidiária da empresa alemã no Brasil.
“No curso das investigações internas sobre possíveis violações de conformidade, a Bilfinger decidiu rever as atividades de empresas ativas no Brasil. Depois de olhar para todas as transações contábeis de anos anteriores, a informação atual indica que os pagamentos indevidos existiram no total de menos de 1 milhão de euros”, diz o comunicado.
Leia a nota na íntegra:
“No curso das investigações internas sobre possíveis violações de conformidade, a Bilfinger decidiu rever as atividades de empresas ativas no Brasil. Depois de olhar para todas as transações contábeis de anos anteriores, a informação atual indica que os pagamentos indevidos existiram no total de menos de 1 milhão de euros.
A Bilfinger informou à autoridade brasileira responsável - CGU (Controladoria-Geral da União). Após a conclusão de suas investigações internas, a Bilfinger irá fornecer os resultados à CGU e continuará a apoiar investigação sobre o incidente.
A investigação foi iniciada com base em conclusões internas de Bilfinger. Além de seus próprios peritos, a empresa contratou a auditoria Ernst & Young, bem como os auditores da Deloitte, além de um escritório de advocacia especializado no Brasil.”


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