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terça-feira, 11 de novembro de 2014

CASO ELIZETE: 18 ANOS DEPOIS.

Uma história longa e difícil de explicar. Um processo com mais de 16 mil páginas encontra-se na Comarca de Ipanguaçu. Foram vários julgamentos, uns absolvendo e outros condenando os réus. Quatro delegados investigaram o caso, o último concluiu que Elizete Lemos, que na época tinha 10 anos, foi raptada e brutalmente assassinada no dia 10 de novembro de 1996, em ritual de magia negra.. Dezoito anos se passaram. O corpo da menor foi encontrado três dias depois todo mutilado no rio Pataxó,( próximo a ponte de Arapuá ) distante três quilômetros da casa dos pais dela. A violência empregada para matar a menor e a impunidade dos acusados gerou uma grande revolta popular no Vale do Açu. Foram realizadas passeadas de Ipanguaçu para o município de Assu e atos religiosos. Até a mídia nacional noticiou o fato. A pressão surtiu efeito. Os 7 acusados, depois de 7 anos na cadeia, começaram a ir a julgamento. O primeiro foi Heleno Felipe. Pegou 19 anos de prisão e está preso até hoje. Depois houve tentativas de julgar Jofre Pinto e Kátia Cristina em Assu. A multidão não deixou. Mesmo assim foi condenado. Kátia também. Foram presos. Luzialba, Veridiano, Wolase e Carlúzia, a pedido do promotor da época, foram absolvidos. Ao tomar conhecimento da absolvição dos acusados de matar a filha Elizete, Manoel Moura Lemos(pai), morreu vítima de um ataque cardíaco. Revoltado com a liberdade dos suspeitos de matar a irmã Elizete, Erinaldo Moura Lemos mata com vários tiros Luzialba Pinto Fernandes. Mais um desfecho trágico. Dois homens numa motocicleta executaram com tiros de doze Erinaldo Moura Lemos...
O processo está parado!

Fonte: http://www.nosonliner.com/

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