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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

DILMA ADIA ANÚNCIO DA EQUIPE ECONÔMICA.

Presidente escolhe Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e Nélson Barbosa para o Planejamento, mas só comunicará oficialmente na semana que vem.

A presidente Dilma Rousseff escolheu Joaquim Levy, ex-secretário do Tesouro no governo Lula, foi escolhido para o Ministério da Fazenda, e Nélson Barbosa, secretário-executivo da Fazenda no início de seu governo, para o Ministério do Planejamento. Ela decidiu deixar o anúncio oficial para a semana que vem. Enquanto os nomes de Levy e Barbosa para duas das posições mais importantes da equipe econômica circularam no noticiário, o mercado financeiro se mostrou satisfeito, tanto que a Bovespa subiu 5% e o valor do dólar recuou 2%. Foi um alívio para o governo.
Diretor-executivo da Bradesco Asset Management, Levy é um engenheiro naval com sólida formação e carreira na área econômica. Foi secretário do Tesouro Nacional no governo Lula, durante a gestão de Antonio Palocci. Naquele tempo, ajudou o governo a vencer as desconfianças da gestão petista na economia – trabalho parecido com o que terá de fazer agora. A diferença é que, na ocasião, Levy era acusado de produzir um superávit primário, a economia feita pelo governo para pagar juros da dívida, grande demais. Hoje, o governo tem déficit em suas contas, e Levy terá a espinhosa missão de construir um superávit para os próximos anos. Ele deixou o Tesouro Nacional em março de 2006, para trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento, depois assumiu a secretária de Fazenda do Rio de Janeiro, onde pôs as contas em ordem. Na posição de secretário, criticou severamente a proposta do governo federal de retirar dos estados produtores parte da arrecadação de royalties com a exploração do pré-sal.
Barbosa sempre foi um dos preferidos de Dilma para a equipe econômica. Ele deixou o governo há um ano e meio, depois de choques com o secretário do Tesouro, Arno Augustin. Arno estava mais alinhado à postura de Dilma de soltar as rédeas dos gastos públicos; Barbosa sempre deixou claras suas preocupações com a prática. O tempo lhe deu razão. A volta de Barbosa tem relação também com o trabalho político que ele realizou nos últimos meses. Antes restrito à roda dos economistas, ele passou a frequentar o Instituto Lula e aproximou-se do ex-ministro da Fazenda Palocci, que ainda exerce grande influência no governo.

Fonte: http://epoca.globo.com/

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