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domingo, 7 de setembro de 2014

FRAUDE NO SEGURO-DESEMPREGO DESVIA BENEFÍCIO PARA SERVIDORES, VEREADORES E ATÉ PREFEITOS.

Esquema envolve 465 funcionários públicos e provoca prejuízo de R$ 2,5 milhões, segundo auditoria da CGU.

As fraudes no seguro-desemprego acontecem debaixo do nariz do governo em pagamentos indevidos a servidores públicos, sócios de empresas e ocupantes de cargos eletivos, como prefeitos e vereadores. Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), prestes a ser concluída, descobriu que, no ano passado, pelo menos 812 pessoas receberam o auxílio de forma irregular: 465 são funcionários públicos, 107 tinham vínculo societário ou exerciam atividade empresarial e 240 foram eleitas e assumiram cargos no Legislativo. As fraudes resultaram em prejuízo de R$ 2,5 milhões. O problema com o pagamento indevido de seguro-desemprego a servidores públicos foi detectado pela primeira vez em 2011, quando uma auditoria da CGU identificou 1.242 servidores que receberam o benefício irregularmente, mas nada foi feito no sentido de inibir as irregularidades.
Na auditoria de 2013, foram identificados pagamentos indevidos de seguro-desemprego a servidores de vários ministérios, inclusive do Ministério do Trabalho, que tem a missão de controlar os gastos com o benefício. Do total, 148 servidores estão na administração direta, e o restante está distribuído entre bancos públicos, autarquias, fundações e universidades. Entre os empresários que receberam o beneficio, 60 estão em São Paulo; 13, na Paraíba; 11, no Rio Grande do Sul; e dois, no Rio. O seguro também foi pago a três prefeitos, 11 vice-prefeitos e 226 vereadores. Os nomes dos beneficiados não foram divulgados pela CGU.
As irregularidades foram apontadas a partir do cruzamento de informações relativas ao pagamento do seguro-desemprego em 2013 com o banco de dados do funcionalismo, que é controlado pelo Ministério do Planejamento. Também foram utilizadas como fonte a base do CNPJ da Receita Federal e o cadastro de eleitos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Fonte: Geralda Doca/http://oglobo.globo.com/

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