Ninguém, de boa-fé, pode negar a sinceridade no luto pela morte de Eduardo Campos por parte de Dilma Roussef e Aécio Neves. Também não nego nem questiono. Mas há um segundo luto, que não foge da boa-fé. É da natureza política e da legitimidade humana. Tanto Dilma quanto Aécio sabiam e sabem que o morto não era, neste pleito, uma ameaça. Agora, sim. Há uma ameaça chamada Marina Silva. Um luto secreto, que proíbe lágrimas públicas. E como o pré-povo do Brasil é acometido de morbidez hipócrita, Marina acrescenta ao matulão do seu cacife a saudade do falecido. O segundo turno só assustava Dilma. Agora, assombra Aécio.
Fonte: François Silvestre/http://blogs.portalnoar.com/
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